Pular para o conteúdo principal

93% dos profissionais de saúde já receberam doentes motivados pelos smartwatches

 Pela importância que os utilizadores atribuem à saúde, o mercado dos wearables tem crescido, fornecendo métricas que permitem uma monitorização constante e cada vez mais precisa do corpo. Aliás, um estudo desenvolvido pela Ipsos para a Huawei revela vantagens dos smartwatches na adoção de hábitos de vida mais saudáveis.

Os resultados do Inquérito Europeu sobre os Comportamentos Relacionados com a Saúde de 2025, promovido pela Huawei e conduzido pela Ipsos, revelam que os smartwatches desempenham um papel fundamental na gestão da saúde e bem-estar dos europeus.

Mais de 80% dos utilizadores de smartwatches relatam mudanças de comportamento positivas, incluindo o aumento da atividade física e a melhoria dos hábitos de sono.

Em destaque está a transição do acompanhamento passivo para a gestão ativa da sua saúde e bem-estar.

 

Usar smartwatches aumenta a sensibilização para a saúde

O inquérito revela que a maioria dos europeus (78%) reconhece a relação entre o estilo de vida e a saúde, o que demonstra uma maior sensibilização para a gestão proativa do seu bem-estar.

Entre os utilizadores de smartwatches, 80% reconhecem melhorias de comportamento, influenciadas por informações de saúde geradas pelo dispositivo.

Além disso, a monitorização regular dos principais indicadores reforçou o empenho na otimização do exercício físico e do sono.

 

Tendências revelam mudança dos comportamentos relacionados com a saúde

Os cinco principais indicadores que os profissionais de saúde consideram mais importantes para a monitorização do bem-estar geral dos utilizadores incluem:

  • Pressão arterial;
  • Nível de açúcar no sangue;
  • Frequência cardíaca;
  • Saturação de oxigénio no sangue (SpO2);
  • Eletrocardiograma (ECG).

Tendo em conta a acessibilidade da monitorização, os profissionais de saúde defendem cada vez mais a utilização de tecnologias wearables para otimizar os cuidados prestados aos doentes.

Aliás, 80% dos médicos de clínica geral recomendam dispositivos inteligentes aos doentes e 72% dos profissionais de saúde gostariam que os doentes estivessem mais conscientes do seu estado físico e soubessem a que sintomas devem prestar atenção no que diz respeito ao seu bem-estar.

 

Atividade física e saúde cardiovascular são os indicadores mais monitorizados

A atividade física é o parâmetro mais frequentemente verificado (68% de utilizadores diários) e 78% dos europeus praticam o nível mínimo de atividade física recomendado pelas orientações da Organização Mundial da Saúde.

No entanto, apenas 41% dos europeus estabelecem um objetivo diário de passos, sendo o objetivo médio de cerca de 7000/8000 passos.

Por outro lado, a gestão da saúde cardiovascular tem-se tornado cada vez mais uma prioridade, alinhada com as tendências globais de utilização dos smartwatches.

A monitorização do ritmo cardíaco e da pulsação são indicadores de saúde comummente utilizados e valorizados, com 53% da população europeia a verificar estes indicadores diariamente.

Além disso, 46% dos inquiridos consideram a monitorização da saúde cardíaca como uma funcionalidade fundamental para um smartwatch, e 85% dos utilizadores europeus de smartwatches reforçam a importância das funcionalidades relacionadas com a saúde ao comprarem smartwatches.

 

Ligação entre as prioridades dos utilizadores e dos profissionais de saúde

Enquanto os profissionais de saúde destacam indicadores como a pressão arterial, os níveis de açúcar no sangue e os dados dos ECG, os utilizadores dão prioridade à gestão do sono, ao controlo das calorias e ao registo da hidratação.

No que diz respeito à frequência das medições, a maioria dos profissionais da área recomenda que os doentes meçam a pressão arterial (58%) e o ritmo cardíaco (53%) várias vezes por semana.

Huawei Watch GT 5 Pro smartwatches relógio

As recomendações dos profissionais de saúde relativamente ao acompanhamento da saúde alinham-se positivamente com a opinião dos utilizadores: a pressão arterial é citada pelos europeus como o parâmetro de saúde mais importante (76%), seguida de perto pela frequência cardíaca e pulsação.

O açúcar no sangue é considerado, em média, o quarto mais importante (72%), a seguir ao sono.

É aqui que surge o primeiro desfasamento significativo entre o que a população em geral e os profissionais de saúde consideram importante, com apenas 8% dos médicos a afirmarem que a gestão do sono é uma métrica de saúde importante.

No entanto, 93% dos profissionais de saúde já receberam visitas de doentes motivadas por uma notificação obtida a partir de um smartwatch. Este facto assinala uma mudança de atitude positiva dos utilizadores no sentido de adotarem um estilo de vida mais saudável.

Mais do que isso, demonstra a confiança crescente nos dados de saúde provenientes de um dispositivo inteligente.

À medida que a tecnologia evolui, os dispositivos wearables modernos oferecem informações de saúde mais precisas e diversificadas, tornando-os cada vez mais atrativos, especialmente para quem tem dispositivos desatualizados ou não tem nenhum.

Afirma Andreas Zimmer, gestor de produto da Huawei, que espera que, com os avanços tecnológicos, "a integração dos wearables na gestão do bem-estar geral venha criar uma «ponte» entre os conhecimentos do público e os conhecimentos dos profissionais de saúde".

Huawei desafia os utilizadores a serem ativos com o Watch Fit 3 para obterem descontos

 

Transformação dos comportamentos de saúde assinala uma nova fase

A tecnologia wearable está a redefinir a gestão da saúde na Europa. Ao alinhar as necessidades dos utilizadores com a experiência dos profissionais de saúde, os smartwatches estão a inaugurar uma era, em que os indivíduos assumem um maior controlo do seu bem-estar e adotam uma abordagem tecnológica para uma vida mais saudável.

O Inquérito Europeu sobre os Comportamentos Relacionados com a Saúde de 2025 fornece provas de que os utilizadores de smartwatches demonstram uma maior sensibilização para a saúde e são mais proativos na monitorização dos principais indicadores.

Embora a tecnologia wearable não substitua os cuidados de saúde profissionais, funciona como uma ferramenta essencial para reforçar os comportamentos proativos relacionados com a saúde.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cibersegurança: Confiança zero… desconfiança por omissão

  Atualmente, todas as empresas têm presença digital. Embora este facto traga inúmeros benefícios, também acarreta uma série de riscos. Os cibercriminosos estão a encontrar cada vez mais formas de contornar as medidas de segurança e aceder aos dados. Se a proteção não for suficientemente forte, os dados das organizações, dos seus clientes e dos seus parceiros podem ser comprometidos, com consequências terríveis para as empresas. A crescente digitalização, juntamente com a evolução das táticas dos cibercriminosos, está a resultar num aumento dos incidentes de cibersegurança. Esta tendência preocupante é demonstrada no último Relatório de Violação de Dados, realizado pelo Internet Theft Resource Center (ITRC), que regista 2.365 ciberataques em 2023 que afetaram mais de 300 milhões de vítimas. Com este conhecimento, é essencial que as empresas tomem medidas e protejam os seus sistemas para evitar que utilizadores não identificados acedam a informações sensíveis. Só assim será possível...

Apple Intelligence

  O iOS 18.2 trouxe  uma série de novos recursos dentro da suíte Apple Intelligence   e isso também está exigindo mais armazenamento livre nos iPhones, iPads e Macs compatíveis. Conforme as novas diretrizes da Apple, agora  o usuário precisa manter ao menos 7 GB de memória livre  no dispositivo caso deseje usar as funcionalidades de Inteligência Artificial. Ou seja, um aumento considerável em relação aos 4 GB de armazenamento  exigidos anteriormente no iOS 18.1 . A Apple diz que essa mudança é necessária porque muitas das funções de IA são processadas localmente pela NPU Apple Silicon, algo que exige mais espaço de memória. Caso o usuário não tenha os 7 GB disponíveis, ele será impedido de usar a IA para gerar emojis (Genmoji) ou conversar com a nova Siri, que tem o ChatGPT integrado.   Recursos mais "simples", como a tradução ou resumo de textos, também deixam de funcionar. Na prática, usuários que procuram comprar os novos aparelhos da linha  iP...

“internet zumbi”

 A ascensão do slop, diz ele, transformou a rede social em um espaço onde “uma mistura de bots, humanos e contas que já foram humanos, mas não se misturam mais para formar um site desastroso onde há pouca conexão social”. Nick Clegg, presidente de assuntos globais da empresa-mãe do Facebook, Meta, escreveu em fevereiro que a rede social está treinando seus sistemas para identificar conteúdo feito por IA. “Como a diferença entre conteúdo humano e sintético fica turva, as pessoas querem saber onde está o limite”, escreveu ele. O problema começou a preocupar a principal fonte de receita da indústria de mídia social: as agências de publicidade que pagam para colocar anúncios ao lado do conteúdo. Farhad Divecha, diretor-gerente da agência de marketing digital AccuraCast, com sede no Reino Unido, diz que agora está encontrando casos em que os usuários estão sinalizando erroneamente os anúncios como slop feitos de IA quando não estão. “Vimos casos em que as pessoas comentara...