Pular para o conteúdo principal

Tinder e outras aplicações de encontros “acusadas” de viciar utilizadores

 A aplicação Tinder é uma das mais populares aplicações de encontros que tem vindo a evoluir em funcionalidades e a ganhar mais utilizadores. Mas agora, esta app e outras do segmento foram "acusadas" de promover o uso compulsivo.

Tinder e outras aplicações de encontros "acusadas"de gerar vício

Tinder: plataforma está programada para priorizar o lucro...

A empresa Match Group é a detentora de apps como o Tinder e outras aplicações de encontros como é o caso do Hinge. Recentemente a empresa foi acusada de incentivar o uso compulsivo destas plataformas com o objetivo de gerar lucros.

A ação contra a empresa foi apresentada por seis utilizadores de aplicações de encontros no tribunal federal do distrito norte da Califórnia no Dia dos Namorados. Segundo o que é referido, as apps “prendem os utilizadores a um ciclo perpétuo de pagar para jogar”. Mas qual o problema desde cenário? Segundo a acusação, em vez de ajudar as pessoas a ter relacionamentos com outras, as plataformas estão programadas para o lucro.

Tinder e outras aplicações de encontros "acusadas"de gerar vício

Tal como se pode ler no processo...

O modelo de negócios da Match depende da geração de retornos por meio da monopolização da atenção dos utilizadores, e a Match garantiu o seu sucesso no mercado ao fomentar o vício em aplicações de encontros que gera assinaturas caras e uso perpétuo.

De relembrar que a Match Group não é a única empresa tecnológica a ter uma acusação deste tipo. A Meta, empresa que detém o Facebook e do Instagram, também enfrenta uma ação judicial onde é acusada de contribuir para a crise de saúde mental dos jovens. Também neste caso a acusação refere as plataformas têm funcionalidades que viciam os mais novos.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

“internet zumbi”

 A ascensão do slop, diz ele, transformou a rede social em um espaço onde “uma mistura de bots, humanos e contas que já foram humanos, mas não se misturam mais para formar um site desastroso onde há pouca conexão social”. Nick Clegg, presidente de assuntos globais da empresa-mãe do Facebook, Meta, escreveu em fevereiro que a rede social está treinando seus sistemas para identificar conteúdo feito por IA. “Como a diferença entre conteúdo humano e sintético fica turva, as pessoas querem saber onde está o limite”, escreveu ele. O problema começou a preocupar a principal fonte de receita da indústria de mídia social: as agências de publicidade que pagam para colocar anúncios ao lado do conteúdo. Farhad Divecha, diretor-gerente da agência de marketing digital AccuraCast, com sede no Reino Unido, diz que agora está encontrando casos em que os usuários estão sinalizando erroneamente os anúncios como slop feitos de IA quando não estão. “Vimos casos em que as pessoas comentaram qu

A MENTE ARTÍSTICA

Em seu novo livro, as autoras Susan Magsamen, fundadora e diretora do International Arts + Mind Lab, e Ivy Ross afirmam que fazer e experimentar arte pode nos ajudar a florescer Quando Susan Magsamen tomou a decisão de terminar seu primeiro casamento, ela enfrentou dias emocionais e difíceis trabalhando não apenas em seus próprios sentimentos, mas os de seus filhos pequenos. Foi preciso um pedaço de argila de uma criança para mudar tudo isso. Como ela relata em seu novo livro, Your Brain on Art: How the Arts Transform Us (Random House, 2023), ela "começa a esculpir espontaneamente. O que emergiu foi uma estátua de uma mulher de joelhos, seus braços levantados com as mãos estendendo o céu e sua cabeça inclinada para trás, soluçando em total desespero sem palavras." Logo, ela escreve, ela mesma estava em lágrimas. Podemos reconhecer essa ação como um exemplo de uso de nossa criatividade para expressar e liberar emoções reprimidos. Mas como Magsamen, fundadora e diretora executi

Cibersegurança: Confiança zero… desconfiança por omissão

  Atualmente, todas as empresas têm presença digital. Embora este facto traga inúmeros benefícios, também acarreta uma série de riscos. Os cibercriminosos estão a encontrar cada vez mais formas de contornar as medidas de segurança e aceder aos dados. Se a proteção não for suficientemente forte, os dados das organizações, dos seus clientes e dos seus parceiros podem ser comprometidos, com consequências terríveis para as empresas. A crescente digitalização, juntamente com a evolução das táticas dos cibercriminosos, está a resultar num aumento dos incidentes de cibersegurança. Esta tendência preocupante é demonstrada no último Relatório de Violação de Dados, realizado pelo Internet Theft Resource Center (ITRC), que regista 2.365 ciberataques em 2023 que afetaram mais de 300 milhões de vítimas. Com este conhecimento, é essencial que as empresas tomem medidas e protejam os seus sistemas para evitar que utilizadores não identificados acedam a informações sensíveis. Só assim será possível red