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Instalando o Ubuntu Linux no Hyper-V

Uma das novidades do Windows 8 e 8.1, é de já vir com o Hyper-V – programa de virtualização da Microsoft.
Como de costume,  uso muitas imagens em meus tutoriais, pois acho melhor para o fácil entendimento do assunto e também para provar que a coisa funciona.
Já testei o Windows 8 e 8.1 nas versões em inglês e português e não sei se só foi comigo, mas, na versão em inglês, não precisei ativar o recurso do Hyper-V ao contrário do que me aconteceu na versão em português. Como estou fazendo esta tutorial no Windows 8.1 em português, vou fazer da forma extensa e bem detalhada desde a ativação dos recursos do Hyper-V até a instalação do Ubuntu.
O primeiro passo que devemos fazer é ativar o Hyper-V no Windows 8.1. Para isso, na Tela Inicial, clicar com o botão direito do mouse no canto inferior esquerdo da tela. Aparecerá um menu de opções e então depois clicaremos com o botão esquerdo do mouse em Programas e Recursos.
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Aparecerá a tela de Desinstalar ou alterar programas. No lado esquerdo desta tela, clicaremos na opção Ativar ou desativar recursos do Windows.
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Aparecerá uma janela menor dos recursos onde podemos ativar ou desativar. Marcaremos a opção Hyper-V e, caso não esteja ativada, selecionaremos também a primeira opção Net Framework 3.5, que é pré-requisito para o Hyper-V, e depois clicaremos em OK.
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Pronto! Hyper-V ativado conforme mostrado na tela abaixo. Agora clicaremos no Tile Gerenciador do Hyper-V na tela inicial do Windows.
hyperv4
Abrindo o Gerenciador do Hyper-V, o próximo passo a fazer é criar a conexão de rede do Hyper-V. Diferente de outros programas de virtualização, precisamos criar uma conexão de rede virtual do Hyper-V para que possamos estar usando os recursos da internet e rede. No gerenciador do Hyper-V, clicaremos em Gerenciador de Comutador Virtual, situado na coluna a direita.
hyperv5_0
Abrirá a tela abaixo para configuração da conexão virtual da rede. Deixamos selecionada a opção Novo comutador de rede virtual, marcaremos a opção interna e clicaremos então em Criar Comutador Virtual. 
Como eu já havia criado uma rede virtual, podem deixar configurado conforme abaixo. Criei uma rede virtual denominada Hyper-V.
redehyperv
Após ter criado a rede virtual, deveremos configurar o dispositivo de rede do computador para que possa compartilhar recursos com esta rede virtual. Para isso, clicaremos com o botão direito do mouse no canto inferior da tela e depois clicaremos em Conexões de rede.
redehyperv1
Nas conexões de rede, conforme é mostrado na imagem abaixo, clicaremos com o botão direito do mouse em cima da conexão Wifi e depois em Propriedades. Reparem que a rede virtual também já aparece entre as conexões.
redehyperv3
Nas propriedades da rede Wifi, clicaremos na aba (guia) Compartilhamento, marcaremos a opção para permitir que outros usuários se conectem e depois devemos selecionar o tipo de rede doméstica que terá os recursos compartilhados, que neste caso é a rede virtual Hyper-V.
redehyperv4
Agora que a rede do Hyper-V está configurada, podemos continuar com a configuração do Sistema Operacional Ubuntu. Clicaremos com o botão direito do mouse em cima do nome do Servidor, que no meu caso é LQGUSSO-NOTE, depois selecionamos a opção Novo e clicamos em Máquina Virtual.
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Aparecerá a tela abaixo e então clicaremos em Avançar.
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Agora definimos o nome da máquina virtual e o local onde ela será armazenada. No meu caso, criei uma pasta só para as minhas máquinas virtuais na minha segunda partição, que é o Disco Local E. Após definirmos o nome e o local, clicaremos em Avançar.
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No Hyper-V do Windows 8.1, aparecerá a imagem abaixo para selecionarmos a Geração 1 ou 2. Está opção não aparece no Windows 8, caso apareça, pode deixar marcada a opção Geração 1 e depois clicar em Avançar.
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Agora atribuímos a quantidade de memória que iremos dispor para a Máquina Virtual. Aqui depende da memória que cada um tem em seu computador. Como tenho 8 GB de RAM, vou estipular 2560 MB (2.5 GB) para esta VM. Quem quiser pode deixar marcada a opção Uso de Memória Dinâmica. Esta opção vai dispor de memória conforme você use os recursos da VM. Eu particularmente já deixo a memória fixada.
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Ao clicarmos em Avançar, aparecerá a tela para definirmos a conexão de rede. Reparem que aparecerá a conexão de rede que configuramos no início deste tutorial. Nada impede de criarmos a conexão de rede virtual no fim e depois atribuirmos esta conexão para as VMs (Virtual Machine) criadas.
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Ao clicarmos em Avançar, chega a hora de estipular o tamanho que esta VM pode vir a ter. Podemos colocar, por exemplo, 20 GB. Não se preocupem que não vai iniciar esta VM com 20 GB. Ela vai aumentando dinamicamente conforme a instalação e ou recursos que você adicionar a ela. Imagine os 20 GB como se fosse o tamanho do HD dela, será a sua capacidade de armazenamento.
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Avançando, aparecerá a tela para definirmos a mídia de instalação do Sistema Operacional. Se tiver uma mídia de DVD, basta selecionar a opção referente à sua leitora de CD/DVD. No meu caso, baixei a imagem ISO da última versão do Ubuntu (pode ser obtida de forma gratuita clicando aqui) e selecionei minha imagem ISO que usarei para a instalação.
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Nesta última tela de configuração da VM, conferimos se tudo está correto e depois clicamos em Concluir.
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Reparem na tela a seguir que a Máquina Virtual do Ubuntu está criada e pronta para efetuar a instalação do Sistema. Selecionaremos ela e então clicamos em Iniciar (situado na parte debaixo da coluna da direita) para começar o Boot desta VM e em seguida clicamos em Conectar para podermos abrir a janela referente a esta VM.
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Nas telas a seguir, já estaremos dentro da VM. A primeira tela que aparece na inicialização da mídia de instalação do Ubuntu será esta, onde definimos se queremos testar o Sistema sem instalar ou se preferimos já instalá-la direto. No nosso caso vamos selecionar o idioma de instalação e depois clicar em Instalar Ubuntu.
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Aparecerá a tela de preparação da instalação do Ubuntu e se desejo instalar as atualizações durante a instalação. Como estou usando a nível de teste, não vou selecionar para baixar as atualizações e então clicaremos em Continuar.
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A seguir, definimos o tipo de instalação. Se for usar seu HD inteiro para o Ubuntu, a primeira opção fará esta instalação, apagando tudo que tiver neste HD. Mas, para melhor aproveitarmos os espaços do HD, clicaremos na última opção que é a Avançada, onde iremos particionar o HD ao nosso gosto.
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A seguir, customizaremos as partições deste HD. Reparem que o tamanho é aproximadamente daqueles 20 GB que defini na configuração da VM. Selecionamos o HD /dev/sda, que ainda está sem nenhuma partição criada, e depois clicamos em Nova tabela de partição.
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Aparecerá uma tela de aviso, dizendo que serão apagados os arquivos desta partição. Pode clicar em Continuar.
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Agora aparece sua partição inteira livre, então, iremos agora dividi-la, e para isso deixamos selecionada esta partição e clicaremos no sinal de mais (+).
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Nesta tela a seguir, iremos criar a partição SWAP que é para arquivos de trocas, ou seja, é como uma memória adicional. Geralmente selecionamos 10% do tamanho do HD. Mas, neste caso, podem deixar como na tela abaixo e depois clicar em OK.
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Agora selecionamos o restante da partição livre e clico novamente no sinal de mais (+).
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Agora, vou definir um tamanho da partição para o Sistema Operacional e para outras instalações futuras de softwares. No Windows, temos as partições no formato Fat32 e NTFS, já no Linux, vai reparar que tem alguns outros formatos. Neste aqui vamos selecionar o Ext4 que é o formato mais recente (novo). No ponto de montagem deixaremos (/) que se refere à raiz do Sistema, deixaremos 10 GB de espaço para esta partição e depois clicaremos em OK.
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Repetiremos o processo para o restante do espaço livre. Selecionamos ele e clicamos no sinal de (+). Na tela para criação da partição, deixo o tamanho restante, o formato fica no Ext4 igual ao anterior e o ponto de montagem deixo /home, que se refere à minha pasta pessoal, e clicamos novamente em OK. A tela ficará igual a mostrada logo abaixo.
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Agora deixamos selecionada a partição que será instalada o Sistema (conforme a imagem abaixo) e depois clicamos em Instalar agora.
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Selecionaremos a nossa região para definir o fuso horário. Pode deixar como São Paulo mesmo e clicaremos em Continuar.
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A seguir definimos o layout do teclado. Para quem tem o teclado com o cedilha (ç), pode deixar na primeira opção Português Brasil, caso não tenha o cedilha (ç) pode selecionar a terceira opção Eliminate Dead Keys e testar no espaço destinado para testes para verificar se o teclado está correto. Também podem tentar detectar o layout do teclado clicando no botão com este mesmo nome e depois de finalizarmos com esta configuração, clicamos em Continuar.
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Na tela a seguir colocamos o nome da máquina, o nome do usuário, sua senha e definimos se queremos entrar direto sem a solicitação da senha ou se deve pedir a senha no login. Para maior segurança, deixamos marcada a opção de solicitar a senha no login.
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Na sequência pede para criarmos uma conta no Ubuntu One. Seria como o iCloud da Apple, onde armazenamos fotos, configurações, etc. Aqui fica a critério de cada um. Caso não queira criar agora, clicar na opção Log in Later.
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Após definirmos todas as configurações do Ubuntu, iniciará a instalação do mesmo.
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Ao finalizar a instalação, pedirá para reiniciar, então clicaremos em Reiniciar agora.
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Pronto! Ubuntu Linux instalado e funcionando.
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Apesar de extenso, o tutorial ficou bem detalhado. Espero que seja útil para quem precisa!
Abraço

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