A Microsoft lança nesta terça-feira, 22, a nova versão de sua suite de aplicativos de produtividade, o Office 2016. O Olhar Digital conferiu de perto alguns dos novos recursos de softwares como Word, Excel e Outlook diretamente na Microsoft Technology Center, em São Paulo (SP).
Para começo de conversa: a Microsoft realmente abraçou a nuvem. Desde o lançamento do Office 365 - versão online dos aplicativos disponíveis no navegador, sob um plano de assinatura mensal ou anual -, em 2011, a empresa já vem deixando claro que seu foco é na produtividade multiplataforma, correndo atrás dos avanços da concorrência (Google).
O Office 2016 abraça essa ideia de conectividade 24h por dia, trazendo diversos recursos que permitem ao usuário uma experiência que vai além do PC com Windows, chegando a tablets e smartphones com sistemas Android e iOS. “O Windows é a nossa casa principal, mas não é mais nossa única casa”, explica Alessandro Belgamo, diretor da divisão de negócios de Office no Brasil.
Um bom exemplo é o novo recurso de coautoria em tempo real do Word 2016. A ferramenta de textos da Microsoft finalmente adota nessa nova versão a função que popularizou o aplicativo Google Docs nos últimos tempos, permitindo que mais de uma pessoa edite um mesmo documento simultaneamente.
O usuário também consegue visualizar o cursor dos colegas sobre o arquivo e acompanhar o histórico de mudanças através de uma integração com o serviço de armazenamento em nuvem OneDrive. O grande diferencial do Word 2016 sobre a concorrência, porém, é que o serviço da Microsoft oferece esse recurso no aplicativo local, e não no navegador.
Para os fãs de longa data do Office, utilizar um editor de arquivos online, dentro das quatro paredes de um navegador como o Google Chrome ou o Mozilla Firefox, não passa a mesma confiança e liberdade que o programa offline, com armazenamento local. Nesse ponto, a Microsoft consegue fazer a integração entre cliente e servidor de modo mais orgânico, sem assustar aquele usuário que não está tão acostumado à praticidade do armazenamento em nuvem.
Outro recurso que facilita a vida do usuário e, ao mesmo tempo, representa um grande avanço por parte da Microsoft é o “O que você deseja fazer”. Diferentemente do Clippy, aquele assistente animado que ficava bisbilhotando seu trabalho e fazendo sugestões inúteis, esse sistema funciona como uma barra de pesquisa interna, que localiza ferramentas dentro do Office que o usuário não sabe onde encontrar.
Por exemplo: você tem uma ideia de como transformar certa coluna de dados do Excel em um gráfico estilizado, atendendo a certos padrões customizados. Porém, você não se lembra em qual das abas do aplicativo a ferramenta correspondente está localizada. Em vez de clicar pacientemente em “Inserir”, “Layout da Página”, “Referências”, etc., em busca do recurso - ou mesmo apelar para fóruns de dicas na internet - o próprio Office te leva ao seu destino. Basta digitar “gráfico” na barra “O que você deseja fazer” e selecionar uma das opções.
Trata-se de uma opção simples e prática à assistente pessoal Cortana. A Microsoft promete que, no Windows 10, sua inteligência artificial será integrada ao Office 2016. Mas, por enquanto, o sistema ainda não tem suporte ao idioma português brasileiro.
Com esse e outros recursos, a Microsoft parece determinada a tornar a experiência no Office mais simples para todo tipo de usuário. Integração com o Skype permite que o autor de um arquivo no Word ou PowerPoint converse com outros coautores sem precisar sair do aplicativo.
Além disso, também é possível selecionar trechos de um texto no Word, por exemplo, e pesquisar na web através de uma integração com o buscador Bing - do mesmo modo, sem precisar abrir um navegador, tudo dentro do próprio Office. Em seguida, basta arrastar os resultados que te interessam para dentro do arquivo com o mouse, incluindo imagens e links.
Outro programa que também ganha novidades é o gerenciador de e-mails Outlook. Com um novo sistema de aprendizado artificial (ou “machine learning”), o software reconhece os padrões de comportamento do usuário para direcionar melhor as mensagens recebidas.
O Outlook agora reconhece o tempo que você leva para responder determinados contatos, e mesmo em quais pastas você tem o costume de arquivar mensagens com uma palavra-chave específica. Assim, o próprio programa redireciona esses e-mails sozinho, seguindo o padrão do usuário. Cada decisão tomada de forma autônoma também pode ser desfeita, naturalmente.
Além disso, o Outlook também ganha integração ao aplicativo Send, espécie de “Whatsapp para empresas” da Microsoft. Disponível para Android e iOS (antes mesmo de ganhar uma versão para Windows Phone, veja só), o app oferece a opção de conversas em diferentes plataformas: uma mensagem enviada pelo iPhone pode ser recebida no Office 2016 de um desktop.
Por fim, o gerenciador de e-mails reformula o sistema de anexos. Agora, em vez de utilizar o tráfego de dados da web para transportar o arquivo de um ponto a outro, o Outlook envia uma “permissão de edição” de um arquivo disponível no OneDrive para o destinatário.
Muitos desses recursos já estão disponíveis em outras versões do Office para outras plataformas - o próprio Office 2016 para Mac, lançado este ano - e também em aplicativos concorrentes - a inteligência artificial do Gmail já organiza mensagens automaticamente há alguns anos. Não são, de fato, novidades para o mercadi, mas mostram o interesse da Microsoft em ampliar seus horizontes com base na demanda do consumidor.
Afinal de contas, segundo dados da própria Microsoft, a suíte do Office já é utilizada por mais de 1,2 bilhão de pessoas no mundo, dos quais 25% utilizam o serviço por assinatura Office 365. No Brasil, esse serviço teve um aumento de 88% em novos clientes de 2014 para 2015.
A Microsoft oferece três opções de assinatura para a versão doméstica do Office 2016: licença mensal, por R$ 26; anual, por R$ 259; e licença definitiva, por R$ 347. As versões profissionais e para negócios saem por R$ 1.499 e R$ 837, respectivamente. A suíte de apps está disponível para Windows 7, 8 e 10
Para começo de conversa: a Microsoft realmente abraçou a nuvem. Desde o lançamento do Office 365 - versão online dos aplicativos disponíveis no navegador, sob um plano de assinatura mensal ou anual -, em 2011, a empresa já vem deixando claro que seu foco é na produtividade multiplataforma, correndo atrás dos avanços da concorrência (Google).
O Office 2016 abraça essa ideia de conectividade 24h por dia, trazendo diversos recursos que permitem ao usuário uma experiência que vai além do PC com Windows, chegando a tablets e smartphones com sistemas Android e iOS. “O Windows é a nossa casa principal, mas não é mais nossa única casa”, explica Alessandro Belgamo, diretor da divisão de negócios de Office no Brasil.
Um bom exemplo é o novo recurso de coautoria em tempo real do Word 2016. A ferramenta de textos da Microsoft finalmente adota nessa nova versão a função que popularizou o aplicativo Google Docs nos últimos tempos, permitindo que mais de uma pessoa edite um mesmo documento simultaneamente.
O usuário também consegue visualizar o cursor dos colegas sobre o arquivo e acompanhar o histórico de mudanças através de uma integração com o serviço de armazenamento em nuvem OneDrive. O grande diferencial do Word 2016 sobre a concorrência, porém, é que o serviço da Microsoft oferece esse recurso no aplicativo local, e não no navegador.
Para os fãs de longa data do Office, utilizar um editor de arquivos online, dentro das quatro paredes de um navegador como o Google Chrome ou o Mozilla Firefox, não passa a mesma confiança e liberdade que o programa offline, com armazenamento local. Nesse ponto, a Microsoft consegue fazer a integração entre cliente e servidor de modo mais orgânico, sem assustar aquele usuário que não está tão acostumado à praticidade do armazenamento em nuvem.
Outro recurso que facilita a vida do usuário e, ao mesmo tempo, representa um grande avanço por parte da Microsoft é o “O que você deseja fazer”. Diferentemente do Clippy, aquele assistente animado que ficava bisbilhotando seu trabalho e fazendo sugestões inúteis, esse sistema funciona como uma barra de pesquisa interna, que localiza ferramentas dentro do Office que o usuário não sabe onde encontrar.
Por exemplo: você tem uma ideia de como transformar certa coluna de dados do Excel em um gráfico estilizado, atendendo a certos padrões customizados. Porém, você não se lembra em qual das abas do aplicativo a ferramenta correspondente está localizada. Em vez de clicar pacientemente em “Inserir”, “Layout da Página”, “Referências”, etc., em busca do recurso - ou mesmo apelar para fóruns de dicas na internet - o próprio Office te leva ao seu destino. Basta digitar “gráfico” na barra “O que você deseja fazer” e selecionar uma das opções.
Trata-se de uma opção simples e prática à assistente pessoal Cortana. A Microsoft promete que, no Windows 10, sua inteligência artificial será integrada ao Office 2016. Mas, por enquanto, o sistema ainda não tem suporte ao idioma português brasileiro.
Com esse e outros recursos, a Microsoft parece determinada a tornar a experiência no Office mais simples para todo tipo de usuário. Integração com o Skype permite que o autor de um arquivo no Word ou PowerPoint converse com outros coautores sem precisar sair do aplicativo.
Além disso, também é possível selecionar trechos de um texto no Word, por exemplo, e pesquisar na web através de uma integração com o buscador Bing - do mesmo modo, sem precisar abrir um navegador, tudo dentro do próprio Office. Em seguida, basta arrastar os resultados que te interessam para dentro do arquivo com o mouse, incluindo imagens e links.
Outro programa que também ganha novidades é o gerenciador de e-mails Outlook. Com um novo sistema de aprendizado artificial (ou “machine learning”), o software reconhece os padrões de comportamento do usuário para direcionar melhor as mensagens recebidas.
O Outlook agora reconhece o tempo que você leva para responder determinados contatos, e mesmo em quais pastas você tem o costume de arquivar mensagens com uma palavra-chave específica. Assim, o próprio programa redireciona esses e-mails sozinho, seguindo o padrão do usuário. Cada decisão tomada de forma autônoma também pode ser desfeita, naturalmente.
Além disso, o Outlook também ganha integração ao aplicativo Send, espécie de “Whatsapp para empresas” da Microsoft. Disponível para Android e iOS (antes mesmo de ganhar uma versão para Windows Phone, veja só), o app oferece a opção de conversas em diferentes plataformas: uma mensagem enviada pelo iPhone pode ser recebida no Office 2016 de um desktop.
Por fim, o gerenciador de e-mails reformula o sistema de anexos. Agora, em vez de utilizar o tráfego de dados da web para transportar o arquivo de um ponto a outro, o Outlook envia uma “permissão de edição” de um arquivo disponível no OneDrive para o destinatário.
Muitos desses recursos já estão disponíveis em outras versões do Office para outras plataformas - o próprio Office 2016 para Mac, lançado este ano - e também em aplicativos concorrentes - a inteligência artificial do Gmail já organiza mensagens automaticamente há alguns anos. Não são, de fato, novidades para o mercadi, mas mostram o interesse da Microsoft em ampliar seus horizontes com base na demanda do consumidor.
Afinal de contas, segundo dados da própria Microsoft, a suíte do Office já é utilizada por mais de 1,2 bilhão de pessoas no mundo, dos quais 25% utilizam o serviço por assinatura Office 365. No Brasil, esse serviço teve um aumento de 88% em novos clientes de 2014 para 2015.
A Microsoft oferece três opções de assinatura para a versão doméstica do Office 2016: licença mensal, por R$ 26; anual, por R$ 259; e licença definitiva, por R$ 347. As versões profissionais e para negócios saem por R$ 1.499 e R$ 837, respectivamente. A suíte de apps está disponível para Windows 7, 8 e 10
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