Um estudo divulgado pela consultoria Tru Optik revelou que o Brasil realmente é grande quando o assunto é pirataria.
Segundo a análise, os internautas do país, registrados em mais de 71
milhões de endereços IPs, realizaram mais de 1,1 bilhão de downloads de
conteúdo por meio de redes peer-to-peer no ano passado – números que
colocam a região como a segunda colocada nos dois rankings mundiais,
atrás apenas dos EUA.
Os norte-americanos são donos de mais de 108 milhões de IPs “criminosos”, que realizaram pouco mais de 2,1 bilhões de downloads piratas em 2014. No entanto, em termos de demanda não-monetizada – conceito que é basicamente a soma dos valores de músicas, séries, filmes e programas baixados irregularmente –, o país fica apenas em terceiro lugar.
À frente dele, estão a Índia e o Brasil, em segundo e primeiro lugares, respectivamente. Por aqui, o total de arquivos baixados equivale a cerca de 99,6 bilhões de dólares, valor mais de 30 bilhões acima dos registrados pelos indianos e pelos norte-americanos. O total mundial, aliás, foi de 836,8 bilhões de dólares, com 77,9% dele vindo de programas “ilegais”.
Programas piratas – Falando em software, o Windows
8.1 foi o mais baixado, com 118,7 milhões de downloads registrados. O
Internet Download Manager aparece em segundo, com 108,3 milhões, e
Photoshop CS6 fica em terceiro, com 79,4 milhões.
A AutoDesk, porém, foi a empresa que mais teria ganho dinheiro se todos tivessem pagado pelos programas. Foram mais de 213 bilhões de dólares de demanda não-monetizada, valor que impulsionado pelo alto preço de seu Autocad – a licença da edição 2015 sai por 4 195 dólares. O número deixa a companhia bem distante da vice-líder Adobe e seus 164 milhões.
Dos países, a Índia foi a que baixou programas piratas (159,9 milhões), seguida do Brasil (1426 milhões) e dos EUA (114,4 milhões). Os brasileiros, entretanto, são os donos da maior quantidade de endereços IP, com 32,7 milhões deles – contra 27,6 milhões da Índia e 23,3 milhões dos EUA, segundo e terceiro colocados.
Para chegar nos valores, a Tru Optik diz ter coletado dados de redes
peer-to-peer usando “métodos proprietários” e “criado bancos para
armazenar sequências de informações cruas e perfiladas”. O valor de
demanda não-monetizada veio das mídias analisadas, que ainda geraram
tags de metadados usadas para agrupar tudo seguindo determinadas
características.
Os norte-americanos são donos de mais de 108 milhões de IPs “criminosos”, que realizaram pouco mais de 2,1 bilhões de downloads piratas em 2014. No entanto, em termos de demanda não-monetizada – conceito que é basicamente a soma dos valores de músicas, séries, filmes e programas baixados irregularmente –, o país fica apenas em terceiro lugar.
À frente dele, estão a Índia e o Brasil, em segundo e primeiro lugares, respectivamente. Por aqui, o total de arquivos baixados equivale a cerca de 99,6 bilhões de dólares, valor mais de 30 bilhões acima dos registrados pelos indianos e pelos norte-americanos. O total mundial, aliás, foi de 836,8 bilhões de dólares, com 77,9% dele vindo de programas “ilegais”.
País | Endereços IP | País | Downloads | ||
---|---|---|---|---|---|
EUA | 108,7 milhões | EUA | 2,1 bilhões | ||
Brasil | 71,2 milhões | Brasil | 1,16 bilhão | ||
Reino Unido | 62,4 milhões | Índia | 1,08 bilhão | ||
Rússia | 52,5 milhões | Austrália | 1,02 bilhão | ||
Índia | 38,7 milhões | Reino Unido | 939,9 milhões | ||
Itália | 36,5 milhões | Canadá | 704,1 milhões | ||
China | 36 milhões | Filipinas | 578 milhões | ||
Austrália | 30,6 milhões | Rússia | 531,3 milhões | ||
França | 29,3 milhões | Paquistão | 430,3 milhões | ||
Canadá | 27,5 milhões | Itália | 381,5 milhões |
A AutoDesk, porém, foi a empresa que mais teria ganho dinheiro se todos tivessem pagado pelos programas. Foram mais de 213 bilhões de dólares de demanda não-monetizada, valor que impulsionado pelo alto preço de seu Autocad – a licença da edição 2015 sai por 4 195 dólares. O número deixa a companhia bem distante da vice-líder Adobe e seus 164 milhões.
Dos países, a Índia foi a que baixou programas piratas (159,9 milhões), seguida do Brasil (1426 milhões) e dos EUA (114,4 milhões). Os brasileiros, entretanto, são os donos da maior quantidade de endereços IP, com 32,7 milhões deles – contra 27,6 milhões da Índia e 23,3 milhões dos EUA, segundo e terceiro colocados.
Programa | Downloads | Empresa | Demanda não-monetizada |
Windows 8.1 | 118,7 milhões | Audodesk | US$ 213,6 bilhões |
Internet Download Manager | 108,3 milhões | Adobe | US$ 164,2 bilhões |
Photoshop CS6 | 79,4 milhões | Microsoft | US$ 105,7 bilhões |
Windows 7 Ultimate | 69,7 milhões | IBM | US$ 33,1 bilhões |
Photoshop CC14 | 45,5 milhões | Dassault Systems | US$ 23,2 bilhões |
Driver Pack Solution 13 | 45,3 milhões | Sony | US$ 18,8 bilhões |
Acrobat 11 Pro | 43,2 milhões | Mathworks | US$ 9,2 bilhões |
Office Professional Plus | 41 milhões | MAXON | US$ 9 bilhões |
Autocad 2014 | 39,3 milhões | Elcomsoft | US$ 7,4 bilhões |
Windows 7 Loader | 36,5 milhões | Ableton | US$ 7,1 bilhões |
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