Pular para o conteúdo principal

Pedofilia, praga que autoridades das Filipinas ignoram

pedofilia
A corrupção das autoridades filipinas e a conivência nos tribunais permite que os pedófilos circulem confortavelmente há décadas no país, um dos maiores produtores de pornografia infantil.
"O governo diz que condenar estrangeiros pedófilos é ruim para o turismo, que não quer colocá-los na prisão porque nos faz parecer maus", explicou à Agência Efe o padre Shay Cullen, diretor da Fundação PREDA, dedicada à defesa dos direitos dos menores nas Filipinas desde 1969.
Desde que se envolveu com esta organização, em 1996, Cullen diz ter conseguido denunciar judicialmente centenas de estrangeiros pedófilos, mas que somente um deles foi condenado.
"Nem todos os estrangeiros pedófilos que vêm às Filipinas se saem bem, mas muitos sim", declarou o ativista, indicado três vezes ao Prêmio Nobel da Paz por seu trabalho no país asiático.
Padre Cullen conhece bem o drama dos abusos sexuais a menores, já que a PREDA possui um abrigo para as vítimas de pedófilos na cidade de Olongapo, no norte das Filipinas.
Olongapo é uma dos maiores destinos do turismo sexual do país que dá trabalho a milhares de pessoas. A cidade surgiu há décadas em consequência da presença de soldados americanos na base militar da vizinha baía de Subic.

Postagens mais visitadas deste blog

“internet zumbi”

 A ascensão do slop, diz ele, transformou a rede social em um espaço onde “uma mistura de bots, humanos e contas que já foram humanos, mas não se misturam mais para formar um site desastroso onde há pouca conexão social”. Nick Clegg, presidente de assuntos globais da empresa-mãe do Facebook, Meta, escreveu em fevereiro que a rede social está treinando seus sistemas para identificar conteúdo feito por IA. “Como a diferença entre conteúdo humano e sintético fica turva, as pessoas querem saber onde está o limite”, escreveu ele. O problema começou a preocupar a principal fonte de receita da indústria de mídia social: as agências de publicidade que pagam para colocar anúncios ao lado do conteúdo. Farhad Divecha, diretor-gerente da agência de marketing digital AccuraCast, com sede no Reino Unido, diz que agora está encontrando casos em que os usuários estão sinalizando erroneamente os anúncios como slop feitos de IA quando não estão. “Vimos casos em que as pessoas comentaram qu

A MENTE ARTÍSTICA

Em seu novo livro, as autoras Susan Magsamen, fundadora e diretora do International Arts + Mind Lab, e Ivy Ross afirmam que fazer e experimentar arte pode nos ajudar a florescer Quando Susan Magsamen tomou a decisão de terminar seu primeiro casamento, ela enfrentou dias emocionais e difíceis trabalhando não apenas em seus próprios sentimentos, mas os de seus filhos pequenos. Foi preciso um pedaço de argila de uma criança para mudar tudo isso. Como ela relata em seu novo livro, Your Brain on Art: How the Arts Transform Us (Random House, 2023), ela "começa a esculpir espontaneamente. O que emergiu foi uma estátua de uma mulher de joelhos, seus braços levantados com as mãos estendendo o céu e sua cabeça inclinada para trás, soluçando em total desespero sem palavras." Logo, ela escreve, ela mesma estava em lágrimas. Podemos reconhecer essa ação como um exemplo de uso de nossa criatividade para expressar e liberar emoções reprimidos. Mas como Magsamen, fundadora e diretora executi

Cibersegurança: Confiança zero… desconfiança por omissão

  Atualmente, todas as empresas têm presença digital. Embora este facto traga inúmeros benefícios, também acarreta uma série de riscos. Os cibercriminosos estão a encontrar cada vez mais formas de contornar as medidas de segurança e aceder aos dados. Se a proteção não for suficientemente forte, os dados das organizações, dos seus clientes e dos seus parceiros podem ser comprometidos, com consequências terríveis para as empresas. A crescente digitalização, juntamente com a evolução das táticas dos cibercriminosos, está a resultar num aumento dos incidentes de cibersegurança. Esta tendência preocupante é demonstrada no último Relatório de Violação de Dados, realizado pelo Internet Theft Resource Center (ITRC), que regista 2.365 ciberataques em 2023 que afetaram mais de 300 milhões de vítimas. Com este conhecimento, é essencial que as empresas tomem medidas e protejam os seus sistemas para evitar que utilizadores não identificados acedam a informações sensíveis. Só assim será possível red