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A revelação reflete um problema sério para a indústria bancária e, conforme o uso destes aplicativos aumentar, a tendência é que a situação se agrave.
O pesquisador Ariel Sanchez, da IOActive, aponta que as falhas encontradas permitem a interceptação de dados sensíveis, instalação de malware e até mesmo a tomada de controle total dos aparelhos das vítimas.
Para gerar seu relatório, o pesquisador estudou os apps para iPhone e iPad de 40 dos 60 maiores bancos do mundo. As principais falhas estão descritas logo abaixo:
- Alguns (menos de 20%) não possuiam recursos capazes de reduzir os riscos de ataques por memória corrompida
- 40% dos apps não validavam a autenticidade dos certificados SSL
- 50% estavam vulneráveis a injections de JavaScript por meio de implementações inseguras do UIWebView. Em alguns casos, funcionalidades nativas do iOS foram expostas, permitindo até mesmo o envio de SMS e e-mail a partir do aparelho da vítima
- 90% continham vários links não-criptografados com SSL em seu código, o que possibilita a interceptação do tráfego e a injeção de códigos JavaScript ou HTML.