Pixels, pixels e mais pixels. A resolução de TVs, monitores, tablets,
smartphones e quaisquer outros dispositivos tecnológicos quase sempre é
levada em consideração pelos usuários na hora de decidir qual novo
aparelho comprar. Muitos pensam que quanto mais, melhor. Mas, na maioria
das vezes, o olho humano não consegue diferenciar a evolução de pixels
das novas TVs.
Em uma sala de estar em que uma TV, com tamanho entre 40 e 60 polegadas, fica posicionada a uma distância entre sete e nove metros de distância, a diferença entre uma TV HD e uma 4K vai ser imperceptível para a maioria das pessoas.
Apesar disso, a grande quantidade de pixels serve como estratégia de marketing para a venda deste tipo de aparelho, já que fabricantes como Sony e Samsung possuem TVs 4K que custam entre US$ 3 mil e US$ 25 mil (cerca de R$ 7 mil e R$ 58 mil, respectivamente).
No caso da Samsung, existe um aparelho de 85 polegadas vendido a US$ 40 mil (R$ 93 mil) sob o argumento de ser “uma nova forma de realização” devido ao emaranhado de pixels que ele possui. A reportagem da NBC News entrou em contato com as duas empresas para falar sobre o assunto, mas a coreana não respondeu.
Já a Sony disse acreditar que “a diferença de qualidade de imagem 4K é evidente quando visto pessoalmente. Convidamos os consumidores a ver e experimentar a diferença por si mesmo, porque é ver para crer”, completou a empresa, em comunicado enviado por e-mail.
Mas o avanço na quantidade de pixels não fica só nas TVs. Os smartphones também se enquadram na teoria de que o olho humano não acompanha tal evolução. O primeiro exemplo foi o iPhone 4, lançado pela Apple em 2010.
Com tela retina, ele tem uma densidade de 326 pixels por polegada e quando utilizado de uma distância normal, dificilmente vai ter os pixels individualmente distinguidos. Apesar disso, surgiram novos aparelhos que superam a resolução do gadget da Apple. Alguns exemplos são o HTC One e o LG G2, que têm taxa de pixels por polegada superiores a 400.
Soneira disse que tecnologia 3D deveria ter mais destaque que o 4K. No futuro, as TVs serão melhores que as atuais, “mas não na quantidade de pixels”, acrescentou. Outra tecnologia que pode ganhar espaço, segundo ele, é a que visa preservar a representação das cores nos dispositivos.
Olho humano não acompanha evolução de pixels das novas TVs
O principal caso está nas TVs com resolução 4K – ou Ultra HD –, que chegam a ter quatro vezes mais pixels que os aparelhos HD comum. “Um ser humano normal não vai ver a diferença”, afirma o chefe de testes da DisplayMate, Raymond Soneira, ao NBC News.Em uma sala de estar em que uma TV, com tamanho entre 40 e 60 polegadas, fica posicionada a uma distância entre sete e nove metros de distância, a diferença entre uma TV HD e uma 4K vai ser imperceptível para a maioria das pessoas.
Apesar disso, a grande quantidade de pixels serve como estratégia de marketing para a venda deste tipo de aparelho, já que fabricantes como Sony e Samsung possuem TVs 4K que custam entre US$ 3 mil e US$ 25 mil (cerca de R$ 7 mil e R$ 58 mil, respectivamente).
No caso da Samsung, existe um aparelho de 85 polegadas vendido a US$ 40 mil (R$ 93 mil) sob o argumento de ser “uma nova forma de realização” devido ao emaranhado de pixels que ele possui. A reportagem da NBC News entrou em contato com as duas empresas para falar sobre o assunto, mas a coreana não respondeu.
Já a Sony disse acreditar que “a diferença de qualidade de imagem 4K é evidente quando visto pessoalmente. Convidamos os consumidores a ver e experimentar a diferença por si mesmo, porque é ver para crer”, completou a empresa, em comunicado enviado por e-mail.
Mas o avanço na quantidade de pixels não fica só nas TVs. Os smartphones também se enquadram na teoria de que o olho humano não acompanha tal evolução. O primeiro exemplo foi o iPhone 4, lançado pela Apple em 2010.
Com tela retina, ele tem uma densidade de 326 pixels por polegada e quando utilizado de uma distância normal, dificilmente vai ter os pixels individualmente distinguidos. Apesar disso, surgiram novos aparelhos que superam a resolução do gadget da Apple. Alguns exemplos são o HTC One e o LG G2, que têm taxa de pixels por polegada superiores a 400.
Soneira disse que tecnologia 3D deveria ter mais destaque que o 4K. No futuro, as TVs serão melhores que as atuais, “mas não na quantidade de pixels”, acrescentou. Outra tecnologia que pode ganhar espaço, segundo ele, é a que visa preservar a representação das cores nos dispositivos.