(Foto: Divulgação)
Em janeiro deste ano, a Razer surpreendeu o mundo inteiro com a apresentação do Razer Edge durante a CES, a maior feira de eletrônicos do mundo. O site Cnet chegou até a eleger o produto como o melhor do evento. E não é à toa – o gadget é uma excelente mistura de console, portátil, tablet e notebook.
O Olhar Digital conseguiu mexer no dispositivo para explicar a você o que ele tem de bom. Antes de mais nada, é necessário considerar que há duas versões disponíveis: a Pro, à qual tivemos acesso, e a Standard.
As especificações não são nada modestas, principalmente para um tablet. Ele vem com um Intel i7 de terceira geração, 8 GB de RAM, armazenamento de 128 GB ou 256 GB em SSD e uma placa gráfica Nvidia GeForce GT 640. A tela de 10,1 polegadas tem resolução de 1366 x 768 e o sistema operacional é o Windows 8.
Além disso, o Edge aceita diversos tipos de acessórios, que o transformam em plataformas diferentes. Você pode utilizá-lo como tablet, mas, se colocar um teclado, ele se torna um notebook. Ou então anexe o gamepad e ele vira um portátil; ou ainda use o dock e conecte-o à TV e a um controle para utilizá-lo como videogame.
Como as especificações são poderosas, o Edge cumpre seu papel muito bem como qualquer uma das opções. Além disso, roda a maioria dos jogos de PC em boa qualidade. Nos testes, Grid 2 travou em alguns momentos, mas a princípio o problema estava na configuração do aparelho porque as travadas melhoraram consideravelmente depois da conexão a uma fonte.
Quando se manuseia o Edge, nota-se que é pesado o bastante para ser encarado como tablet, beirando 1kg. Também pudemos perceber quão legais são os gamepads laterais, que funcionam de um jeito ergonômico, dando firmeza ao aparelho ao mesmo tempo que são confortáveis para jogar.
Porém, se você quiser jogar longe de casa, não nutra muitas esperanças. A bateria não aguenta muito tempo quando está rodando games -- dura apenas duas horas, aproximadamente. Para usos menos intensivos, a Razer diz que a vida útil é de quase oito horas. Vale ressaltar que, enquanto roda os jogos, o gadget esquenta bastante.
Nos EUA, o Edge é vendido por aproximadamente US$ 1.450 (R$ 3.000), preço elevado até mesmo para o padrão norte-americano, razão pela qual ainda não chegou ao Brasil. Considerando as altas cargas tributárias, que sempre elevam o preço a níveis astronômicos, dá até medo de imaginar quanto custaria por aqui. Mesmo assim, é bacana ficar de olho.
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