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Vírus que atingiu Skype é variante de worm antigo, diz especialista

O Skype foi atingido, na última segunda-feira (20), por um vírus que já havia infectado o serviço anteriormente, em outubro de 2012. O malware é uma variante do worm Dorkbot que roubava dados pessoais e financeiros do usuário. De acordo com a Kaspersky Lab, o impacto do vírus pode ter sido maior justamente pela migração do MSN para o Skype, o que permitiu que o software ficasse vulnerável ao ataque.


O worm é atraente e tem a intenção de deixar as máquinas vulneráveis à ataques futuros  (Foto: Reprodução/Kaspersky Lab)O worm é atraente e tem a intenção de deixar as máquinas vulneráveis à ataques futuros (Foto: Reprodução/Kaspersky Lab)
Desde que foi identificado, pela segunda vez, o Dorkbot já fez mais de 300 mil vítimas, sendo 80 mil delas somente na América Latina. A contaminação das contas dos usuários ocorre por meio de textos e fotografias enviados pelo Skype com o auxílio de encurtadores de links. Caso uma pessoa clique em um dos endereços falsos, sua máquina é contaminada automaticamente pelo malware, que em seguida se espalha por sua rede de contatos.
Segundo Fabio Assolini, analista sênior de malware da Kaspersky Lab, o worm está preparado para disseminar mensagens em diversos idiomas, inclusive em português. "Ele irá verificar qual o idioma configurado no Windows da vítima e a partir disso irá disseminar a mensagem para seus contatos no Skype", disse. Assolini ressaltou ainda que entre os idiomas usados pelo vírus, desta vez, estão o espanhol, o russo, o inglês e o alemão.

O especialista alertou também que, para atrair as vítimas do golpe, o worm envia links encurtados com emoticons e adiciona, ao fim da URL, seu nome de usuário do Skype. Por exemplo: http://link_encurtado.com/{seu_id_skype}. O golpe é semelhante ao que atingiu inúmeros e-mails esta semana.
De acordo com Assolini, a finalidade do vírus é infectar as máquinas, e deixá-las vulneráveis a outros malwares. "O worm prepara os computadores infectados para receber outra infecção mais tarde, geralmente Trojans bancários como o Zeus ou criar uma grande botnet, uma 'rede zumbi' de dados", disse. Assim como o golpe enviado para os e-mails, este também não é de origem brasileira.
Como se proteger
Para manter seus dados e contas protegidos, a empresa russa recomenda aos usuários que não cliquem em links recebidos via Skype, ou analisem os mesmo com bastante cautela. O uso de um bom programa antivírus também ajuda. Também é válido lembrar de trocar a senha do programa após a limpeza.

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