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Os participantes inicialmente se sentiam solitários, e buscavam refúgio no Facebook e outras redes sociais, envolvendo-se em intensos relacionamentos virtuais. Em um segundo momento, o pesquisador relata que os relacionamentos levaram a sentimentos de traição e a invasão de privacidade, gerando ansiedade, confusão e até alucinações -- um dos pacientes acreditava que a pessoa por trás da tela do computador podia literalmente tocá-la.
Embora os participantes se encontrassem em situação vulnerável devido a perda ou separação amorosa, nenhum dos participantes tinha histórico de psicose ou de uso de drogas. Além disso, não apresentavam sintomas de psicopatologias antes de começar a utilizar o Facebook intensamente.
'Alguns dos problemas em relação à internet são a distorção geográfica e espacial, e a tendência de idealizar uma pessoa com quem se está comunicando sem nunca tê-la visto cara a cara', explica Nitzan. O pesquisador enfatiza a influência da internet na vida social e recomenda que profissionais da área médica atentem para hábitos sociais também na hora de conversar com seus pacientes.
As informações foram publicadas em reportagem do site Daily Mail.
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