Estudos apontam que os aparelhos são como viveiros para bactérias
Foto: Getty Images
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O uso cada vez maior de smartphones está deixando as pessoas mais propensas a ficar doentes. Segundo o Daily Mail, estudos na área da saúde mostram que os dispositivos são como viveiros de bactérias, contendo tantos germes quando a maçaneta de uma porta de banheiro. Os contágios mais comuns através dos aparelhos são gripe, diarreia e conjuntivite.
Especialistas explicam que os usuários se expõe a contaminação principalmente ao usar os dispositivos próximos às orelhas, nariz e boca e levá-lo para lugares como a cama e mesas onde são feitas refeições. Pesquisas ainda apontam uma falta de higiene adequada, como lavar as mãos com frequência, das pessoas que usam smartphones. Os mesmos tipos de bactérias presentes nos aparelhos podem ser encontradas em outros acessórios cotidianos, como chaves, computadores e canetas.
Smartphones carregam uma quantidade imensa de coliformes, bactérias que indicam contaminação por fezes. Em oito telefones testados pelos laboratórios HML, nos Estados Unidos, foram encontradas entre 2.700 e 4.200 unidades de bactérias coliformes. Para se ter uma ideia, o limite para água potável é de menos de uma unidade para cada 100 ml do líquido. Ingerir 10 unidades de determinadas bactérias desse tipo pode ser o suficiente para deixar uma pessoa doente.
Usuários preocupados com a exposição a germes através do smartphone devem ser cautelosos ao escolher um método ára manter sei aárelho limpo sem danificá-lo, principalmente na área de tela.
O manual de alguns produtos indica que substâncias podem danificar o dispositivo. No caso do iPhone, por exemplo, a Apple desaconselha o uso de limpa-vidros, detergentes domésticos, sprays, solventes, amoníaco, álcool ou abrasivos, já que eles podem estragar o smartphone. O BlackBerry também contém instruções semelhantes, orientando que não se use líquidos, limpadores com aerosol e solventes perto do aparelho. No caso de alguns telefones com Androide, não constam informações oficiais quanto à limpesa dos dispositivos.
Em um teste conduzido pelo Wall Street Journal, o álcool (nem sempre aconselhado pelos fabricantes) se mostrou o método mais eficaz de limpeza, eliminando quase 100% das bactérias. Já a água foi o material que apresentou menos resultado na eliminação de germes.
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