O tempo no qual o Windows rodava confortavelmente em equipamentos constantemente plugados a uma tomada já passou. Diante disso, a Microsoft detalhou o trabalho de desenvolvimento e os conceitos que farão do Windows 8 um sistema mais econômico em termos de energia. O esforço também recompensa os usuários de desktops, uma vez que menos consumo de energia é sinônimo de economia.
“Duração de bateria e consumo de energia continuam sendo pontos muito importantes na indústria de computadores”, disse o membro da equipe de desenvolvimento do sistema, Pat Stermen. Segundo ele, para atender essas demandas, a companhia focou as suas soluções em criar uma estrutura que buscasse ser padrão entre todas as plataformas: dos tablets aos PCs de entusiastas. Para o funcionário, é a questão de consumo de energia que define quão fino um computador será, qual seu peso, nível de ruído (por conta dos coolers), custo, tamanho de tela, resolução e quantidade de RAM.
Segundo Pat, isso permite que os desenvolvedores de software e fabricantes de hardware foquem seu trabalho em criar inovações e aplicações com a segurança de que há por trás de tudo uma estrutura padrão e acessível para todos. No mundo dos smartphones, a Microsoft garante que tirou todo partido da capacidade de dispositivos móveis rodarem em estado ocioso com baixíssimos índices de consumo. Segundo o blog da Microsoft, o trabalho foi para manter o dispositivo com todas as suas conexões operando sem sugar toda a vida da bateria.
Outro grande desafio do time foi garantir que aplicações rodando ocultas consumam pouca energia. Isso foi possível no processo de construção da nova interface Metro. Aplicações desenvolvidas para o Metro poderão ser suspensas para garantir mais energia na bateria e menor consumo na conta do fim do mês. É a mecânica da nova API WinRT que permitirá que aplicativos rodando no background do sistema não impactem de maneira dramática na demanda de energia do Windows.
Tecnologia semelhante existe na maioria dos processadores e chipsets de PCs convencionais, que permitem que o clockchegue perto de zero quando não estão sob demanda de alguma tarefa – mas o Windows não era capaz de operar eficientemente esse recurso. No Windows 8, além da preocupação maior em como aproveitar este suporte, há um eficiente tempo de resposta que permite que o sistema “acorde” os chips de maneira ágil.
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