Cena típica da internet:
o usuário se depara com um link suspeito, mas, vencido pela
curiosidade, resolve clicar e ganha de presente um vírus que danifica
todo o HD. Haveria como evitar isso sem causar maiores danos? Óbvio que
sim, utilizando uma máquina virtual, como é o caso do VMware Workstation.
Ainda pouco conhecidas da maioria dos usuários, as máquinas virtuais nada mais são do que programas que simulam um computador. Em outras palavras, elas rodam sistemas operacionais (SO) dentro de outros sistemas operacionais. Seu funcionamento é simples: a máquina virtual isola uma pequena parte do disco rígido, sem a necessidade de particionar o HD, protegendo assim o sistema principal. Depois, se aquele arquivo que você baixou naquele site pouco confiável era realmente um malware, é só deletar o ambiente virtual e o sistema principal continua firme como antes.
Se para usuários domésticos as vantagens são notáveis, para empresas a virtualização também significa diminuição de custos, já que é possível integrar diversos sistemas operacionais utilizando um único equipamento. Assim, programadores podem facilmente testar seus softwares em diversos ambientes e operadores de help desk podem tornar o auxílio muito mais rápido e barato.
O único porém é que para para que a virtualização aconteça numa boa é preciso ter uma bela máquina, com bastante memória RAM e um bom processador, já que boa parte dos recursos serão direcionados para o disco virtual. Mas mesmo em PCs mais modestos, o resultado não chega a ser decepcionante.
Veja abaixo como utilizar essa funcionalidade em seu PC.
Em seguida, escolha o login do usuário e depois defina um nome para a máquina virtual e uma pasta onde ela ficará alocada. Na tela seguinte, é preciso selecionar o tamanho máximo do disco (o recomendado é 20 GB) e decidir se o armazenamento será feito em um único arquivo ou se será dividido em múltiplas partes. No caso da segunda opção, fica mais fácil mover a máquina virtual para um disco rígido, embora a perfomance possa ficar comprometida com discos muito grandes.
E na última tela, há diversas opções de customização do hardware virtual: tamanho da memória RAM, o número de núcleos de processadores, tipo de conexão, a placa de som e o tamanho do display, inclusive com a opção utilizar aceleração gráfica em 3D, embora isso não sirva ainda para rodar games.
Depois é só "ligar" a máquina virtual, esperar a instalação e começar a usar. Com ela em ação é possível customizar a tela de diversas maneiras, inclusive trabalhando em tela cheia, e podendo alternar os ambientes usando o atalho ctrl + alt. Há ainda o recurso de tirar snapshots, que funcionam como a Restauração de Sistema do Windows, salvando as configurações num ponto chave para no futuro, caso necessário, retornar à configuração antiga.
Outra possibilidade é usar mais de uma máquina virtual por vez, desde que, claro, o computador suporte uma tarefa desse tamanho. Para alternar entre os dois ambientes é só clicar nas abas, como nos navegadores da internet.
As principais diferenças entre as versões são o visual ainda mais clean, com apenas opções básicas disponíveis para o usuário, menos customização de rede e a impossibilidade de usar mais de um ambiente virtual por vez. Por outro lado, segundo nossos testes, a emulação rolou melhor devido ao fato do programa ser muito mais leve.
Ainda pouco conhecidas da maioria dos usuários, as máquinas virtuais nada mais são do que programas que simulam um computador. Em outras palavras, elas rodam sistemas operacionais (SO) dentro de outros sistemas operacionais. Seu funcionamento é simples: a máquina virtual isola uma pequena parte do disco rígido, sem a necessidade de particionar o HD, protegendo assim o sistema principal. Depois, se aquele arquivo que você baixou naquele site pouco confiável era realmente um malware, é só deletar o ambiente virtual e o sistema principal continua firme como antes.
Experimente outro sistema ou softwares não confiáveis em máquinas virtuais
Mas
seus propósitos vão muito além da segurança. Para quem precisa usar
mais de um SO em um mesmo computador, a virtualização permite fazer isso
de uma maneira simples e rápida, sem precisar resetar o PC ou
particionar o HD. As máquinas virtuais
também podem ser úteis na hora de fazer a migração definitiva de um SO
para outro, servindo como base de testes. Ou mesmo para testar um SO
diferente, como as diversas opções baseadas em Linux.Se para usuários domésticos as vantagens são notáveis, para empresas a virtualização também significa diminuição de custos, já que é possível integrar diversos sistemas operacionais utilizando um único equipamento. Assim, programadores podem facilmente testar seus softwares em diversos ambientes e operadores de help desk podem tornar o auxílio muito mais rápido e barato.
O único porém é que para para que a virtualização aconteça numa boa é preciso ter uma bela máquina, com bastante memória RAM e um bom processador, já que boa parte dos recursos serão direcionados para o disco virtual. Mas mesmo em PCs mais modestos, o resultado não chega a ser decepcionante.
Máquinas virtuais: use quantos sistemas operacionais você quiser
Das opções disponíveis no mercado, o VMware Workstation é considerado um dos melhores e mais completos. O único empecilho é o preço:
US$ 199 para usuários domésticos até US$ 3 mil a versão para empresas.
Mas é possível conseguir uma serial gratuita válida por 30 dias
preenchendo um formulário no site da empresa. Outra opção é utilizar a
versão lite e gratuita VMware Player.Veja abaixo como utilizar essa funcionalidade em seu PC.
Como usar
A grande vantagem do WMware Workstation 8 é que ele é simples de usar. O visual é limpo e as opções na tela são fáceis de entender. Após a instalação você estará pronto para criar sua primeira máquina virtual. Para isso, basta clicar em "Create a New Virtual Machine".
Após instalar, selecione a opção Create a New Virtual Machine
Siga as opções recomendadas e selecione se o novo SO será instalado a partir de um CD/DVD ou de uma imagem ISO. O programa deverá reconhecer o SO e lhe dará as opções correspondentes.Em seguida, escolha o login do usuário e depois defina um nome para a máquina virtual e uma pasta onde ela ficará alocada. Na tela seguinte, é preciso selecionar o tamanho máximo do disco (o recomendado é 20 GB) e decidir se o armazenamento será feito em um único arquivo ou se será dividido em múltiplas partes. No caso da segunda opção, fica mais fácil mover a máquina virtual para um disco rígido, embora a perfomance possa ficar comprometida com discos muito grandes.
E na última tela, há diversas opções de customização do hardware virtual: tamanho da memória RAM, o número de núcleos de processadores, tipo de conexão, a placa de som e o tamanho do display, inclusive com a opção utilizar aceleração gráfica em 3D, embora isso não sirva ainda para rodar games.
O VMware Workstation simula diversos requesitos de hardware na sua máquina virtual
Essas
opções podem ser modificadas posteriormente mesmo depois da instalação
do SO em "Edit virtual machine settings". Nessa mesma tela é possível
ainda habilitar o compartilhamento de pastas entre o sistema principal e
o ambiente virtual.Depois é só "ligar" a máquina virtual, esperar a instalação e começar a usar. Com ela em ação é possível customizar a tela de diversas maneiras, inclusive trabalhando em tela cheia, e podendo alternar os ambientes usando o atalho ctrl + alt. Há ainda o recurso de tirar snapshots, que funcionam como a Restauração de Sistema do Windows, salvando as configurações num ponto chave para no futuro, caso necessário, retornar à configuração antiga.
Outra possibilidade é usar mais de uma máquina virtual por vez, desde que, claro, o computador suporte uma tarefa desse tamanho. Para alternar entre os dois ambientes é só clicar nas abas, como nos navegadores da internet.
Versão Free
Para o usuário doméstico, talvez o VMware Player, a versão gratuita do VMware Workstation, seja a opção mais recomendada, e não só pelo fato dele ser de graça, mas também porque as funcionalidades básicas do programa original estão fielmente reproduzidas aqui.As principais diferenças entre as versões são o visual ainda mais clean, com apenas opções básicas disponíveis para o usuário, menos customização de rede e a impossibilidade de usar mais de um ambiente virtual por vez. Por outro lado, segundo nossos testes, a emulação rolou melhor devido ao fato do programa ser muito mais leve.
Teste uma distribuição Linux antes de fazer a migração do seu PC. No VMware Player é de graça
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