Ok, não dá para ter certeza de que quem realmente escreve o e-mail com o remetente sjobs@apple.com é o próprio Steve Jobs. Mas, segundo o New York Times, o executivo aumentou o número de textos que ele responde pessoalmente de seus consumidores via correio eletrônico.
As respostas, para quem arrisca e manda uma mensagem para o poderoso executivo, costumam seguir o jeito Jobs de ser, com textos curtos: “sim”, “não”, “a correção está a caminho”.
O produtor musical sueco Jezper Söderlund ficou surpreso ao receber uma resposta assinada por Jobs. Ele perguntou ao CEO da Apple se seria possível compartilhar seu plano de dados do iPhone com o iPad. Recebeu como resposta apenas um “não”, enviado apenas 30 minutos após o primeiro e-mail ter sido disparado.
E este “não” tornou Söderlund quase uma celebridade da Internet. “Quando acordei no dia seguinte, quase todos os sites sobre Mac falavam sobre o meu e-mail”, conta ele. “O maior jornal da cidade veio me entrevistar e meu site teve em 12 horas mais visitas que tenho em um ano”, completa.
A ascensão do slop, diz ele, transformou a rede social em um espaço onde “uma mistura de bots, humanos e contas que já foram humanos, mas não se misturam mais para formar um site desastroso onde há pouca conexão social”. Nick Clegg, presidente de assuntos globais da empresa-mãe do Facebook, Meta, escreveu em fevereiro que a rede social está treinando seus sistemas para identificar conteúdo feito por IA. “Como a diferença entre conteúdo humano e sintético fica turva, as pessoas querem saber onde está o limite”, escreveu ele. O problema começou a preocupar a principal fonte de receita da indústria de mídia social: as agências de publicidade que pagam para colocar anúncios ao lado do conteúdo. Farhad Divecha, diretor-gerente da agência de marketing digital AccuraCast, com sede no Reino Unido, diz que agora está encontrando casos em que os usuários estão sinalizando erroneamente os anúncios como slop feitos de IA quando não estão. “Vimos casos em que as pessoas comentaram qu
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