Pular para o conteúdo principal

Pasta Térmica

Caso encaixemos o cooler diretamente sobre o processador, inevitavelmente ficará uma camada de ar entre ambos, que dificultará a dissipação do calor. A fim de conseguir uma transmissão mais perfeita de calor, podemos usar entre o processador e o dissipador uma pequena quantidade de pasta térmica, que é uma pasta branca, com consistência de pomada, que pode ser encontrada sem grande dificuldade em casas de materiais elétricos ou eletrônicos, a preços módicos.

A pasta térmica deve ser aplicada em pequena quantidade sobre a área do processador que irá ficar em contato com o cooler.

O uso da pasta térmica realmente ajuda muito a dissipar o calor gerado pelo processador, e como não traz absolutamente nenhuma desvantagem, seu uso é bastante recomendável. A pasta térmica deve ser aplicada em pequena quantidade, apenas na área de contato entre o processador e o cooler. A pasta térmica é um bom condutor de calor, mas não tão bom quanto o metal em si; por isso, você deve usar pouca pasta, apenas o suficiente para formar uma superfície uniforme. Como o silicone não seca, nem endurece, não existe uma validade muito bem determinada para a pasta térmica, apesar de os fabricantes em geral fixarem uma validade de três anos. A pasta térmica não é tóxica, a menos que seja ingerida.

A pasta térmica branca, que é de longe a mais comum, é feita de uma mistura de óxido de zinco e silicone. Esta pasta não é condutora elétrica e é a pasta mais barata e de longe a mais usada. Além desta, existem também pastas térmicas metálicas, feitas com aço, cobre ou alumínio. Estas são bastante raras de se encontrar. A vantagem é que são condutoras de calor um pouco melhores que a pasta de óxido de zinco, mas em compensação trazem as desvantagens de serem condutoras elétricas e de serem mais caras. Ao contrário da pasta de zinco que é branca, as pastas de aço e alumínio tem um cinza metálico, as pastas de cobre tem a mesma cor do metal.

Uma opção à pasta térmica, são as fitas térmicas. Estas fitas são feitas de um material condutor de calor, com adesivo dos dois lados. Elas são muito práticas para prender coolers em chipsets de placas de video, pois apenas a fita é suficiente para manter o cooler preso. Porém, além de não servem tão boas condutores de calor quanto as pastas térmicas, estas fitas tem a desvantagem de serem caras.

Este tipo de fita não é adequado para processadores, pois sua baixa eficiência fará o processador aquecer muito mais do que o normal. Se por acaso você comprar um cooper com a fita, o melhor é removê-la e usar pasta térmica em seu lugar, o resultado será bem melhor.

Algumas pessoas utilizam grafite no lugar de pasta térmica. O grafite também é um bom condutor de calor, mas só faz um bom trabalho caso as duas partes sejam prensadas com uma certa pressão, o que não é o caso da instalação manual de um cooler sobre um processador. De qualquer maneira, já é melhor do que nada, mas sua eficiência não se compara com a da pasta térmica.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

“internet zumbi”

 A ascensão do slop, diz ele, transformou a rede social em um espaço onde “uma mistura de bots, humanos e contas que já foram humanos, mas não se misturam mais para formar um site desastroso onde há pouca conexão social”. Nick Clegg, presidente de assuntos globais da empresa-mãe do Facebook, Meta, escreveu em fevereiro que a rede social está treinando seus sistemas para identificar conteúdo feito por IA. “Como a diferença entre conteúdo humano e sintético fica turva, as pessoas querem saber onde está o limite”, escreveu ele. O problema começou a preocupar a principal fonte de receita da indústria de mídia social: as agências de publicidade que pagam para colocar anúncios ao lado do conteúdo. Farhad Divecha, diretor-gerente da agência de marketing digital AccuraCast, com sede no Reino Unido, diz que agora está encontrando casos em que os usuários estão sinalizando erroneamente os anúncios como slop feitos de IA quando não estão. “Vimos casos em que as pessoas comentaram qu

A MENTE ARTÍSTICA

Em seu novo livro, as autoras Susan Magsamen, fundadora e diretora do International Arts + Mind Lab, e Ivy Ross afirmam que fazer e experimentar arte pode nos ajudar a florescer Quando Susan Magsamen tomou a decisão de terminar seu primeiro casamento, ela enfrentou dias emocionais e difíceis trabalhando não apenas em seus próprios sentimentos, mas os de seus filhos pequenos. Foi preciso um pedaço de argila de uma criança para mudar tudo isso. Como ela relata em seu novo livro, Your Brain on Art: How the Arts Transform Us (Random House, 2023), ela "começa a esculpir espontaneamente. O que emergiu foi uma estátua de uma mulher de joelhos, seus braços levantados com as mãos estendendo o céu e sua cabeça inclinada para trás, soluçando em total desespero sem palavras." Logo, ela escreve, ela mesma estava em lágrimas. Podemos reconhecer essa ação como um exemplo de uso de nossa criatividade para expressar e liberar emoções reprimidos. Mas como Magsamen, fundadora e diretora executi

Cibersegurança: Confiança zero… desconfiança por omissão

  Atualmente, todas as empresas têm presença digital. Embora este facto traga inúmeros benefícios, também acarreta uma série de riscos. Os cibercriminosos estão a encontrar cada vez mais formas de contornar as medidas de segurança e aceder aos dados. Se a proteção não for suficientemente forte, os dados das organizações, dos seus clientes e dos seus parceiros podem ser comprometidos, com consequências terríveis para as empresas. A crescente digitalização, juntamente com a evolução das táticas dos cibercriminosos, está a resultar num aumento dos incidentes de cibersegurança. Esta tendência preocupante é demonstrada no último Relatório de Violação de Dados, realizado pelo Internet Theft Resource Center (ITRC), que regista 2.365 ciberataques em 2023 que afetaram mais de 300 milhões de vítimas. Com este conhecimento, é essencial que as empresas tomem medidas e protejam os seus sistemas para evitar que utilizadores não identificados acedam a informações sensíveis. Só assim será possível red