Pular para o conteúdo principal

Novo golpe pede atualização de token para enganar internautas

É um jogo de gato e rato: quanto mais os bancos buscam a segurança de seus sistemas e clientes, mais os criminosos investem em novos golpes para burlar as novidades. Seguindo essa tendência, golpistas criaram um golpe pedindo que os correntistas façam a atualização de seus tokens.
Esse dispositivo, que exibe senhas aleatoriamente, foi distribuído aos clientes justamente para substituir os cartões e fornecer, assim, mais segurança nas transações online.
Em seu site, o Itaú -- banco que tem seu nome e logotipo usado pelos golpistas – afirma só enviar mensagens com conteúdos autorizados pelos correntistas, nunca com arquivos anexados. “Caso receba algum e-mail com promoção ou serviço que não tenha sido solicitado ou com qualquer tipo de arquivo em anexo, procure não abri-lo”, alerta a instituição. Procurado pelo UOL Tecnologia, o Itaú não se manifestou especificamente sobre o golpe do token.
O texto, como mostra a imagem acima, afirma que o prazo de validade do token expirou. Por isso, o usuário tem de clicar num link e fazer a atualização para uma nova versão, caso não queira ter todos os seus acessos à conta bloqueados “por medidas de segurança”.
Com o uso de um português ruim, como geralmente acontece nas fraudes via e-mail, os golpistas alertam ainda que a atualização é obrigatória é deve ser feita em dois dias úteis.
Esse tipo de golpe, conhecido como phishing scam, consistem no envio de e-mails que oferecem arquivos em anexo ou links. Quando os internautas clicam nessas “iscas”, podem instalar involuntariamente códigos maliciosos em seus computadores, infectando-os. O principal objetivo dessa fraude é o roubo de informações financeiras, como dados bancários e de cartão de crédito

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

“internet zumbi”

 A ascensão do slop, diz ele, transformou a rede social em um espaço onde “uma mistura de bots, humanos e contas que já foram humanos, mas não se misturam mais para formar um site desastroso onde há pouca conexão social”. Nick Clegg, presidente de assuntos globais da empresa-mãe do Facebook, Meta, escreveu em fevereiro que a rede social está treinando seus sistemas para identificar conteúdo feito por IA. “Como a diferença entre conteúdo humano e sintético fica turva, as pessoas querem saber onde está o limite”, escreveu ele. O problema começou a preocupar a principal fonte de receita da indústria de mídia social: as agências de publicidade que pagam para colocar anúncios ao lado do conteúdo. Farhad Divecha, diretor-gerente da agência de marketing digital AccuraCast, com sede no Reino Unido, diz que agora está encontrando casos em que os usuários estão sinalizando erroneamente os anúncios como slop feitos de IA quando não estão. “Vimos casos em que as pessoas comentaram qu

A MENTE ARTÍSTICA

Em seu novo livro, as autoras Susan Magsamen, fundadora e diretora do International Arts + Mind Lab, e Ivy Ross afirmam que fazer e experimentar arte pode nos ajudar a florescer Quando Susan Magsamen tomou a decisão de terminar seu primeiro casamento, ela enfrentou dias emocionais e difíceis trabalhando não apenas em seus próprios sentimentos, mas os de seus filhos pequenos. Foi preciso um pedaço de argila de uma criança para mudar tudo isso. Como ela relata em seu novo livro, Your Brain on Art: How the Arts Transform Us (Random House, 2023), ela "começa a esculpir espontaneamente. O que emergiu foi uma estátua de uma mulher de joelhos, seus braços levantados com as mãos estendendo o céu e sua cabeça inclinada para trás, soluçando em total desespero sem palavras." Logo, ela escreve, ela mesma estava em lágrimas. Podemos reconhecer essa ação como um exemplo de uso de nossa criatividade para expressar e liberar emoções reprimidos. Mas como Magsamen, fundadora e diretora executi

Cibersegurança: Confiança zero… desconfiança por omissão

  Atualmente, todas as empresas têm presença digital. Embora este facto traga inúmeros benefícios, também acarreta uma série de riscos. Os cibercriminosos estão a encontrar cada vez mais formas de contornar as medidas de segurança e aceder aos dados. Se a proteção não for suficientemente forte, os dados das organizações, dos seus clientes e dos seus parceiros podem ser comprometidos, com consequências terríveis para as empresas. A crescente digitalização, juntamente com a evolução das táticas dos cibercriminosos, está a resultar num aumento dos incidentes de cibersegurança. Esta tendência preocupante é demonstrada no último Relatório de Violação de Dados, realizado pelo Internet Theft Resource Center (ITRC), que regista 2.365 ciberataques em 2023 que afetaram mais de 300 milhões de vítimas. Com este conhecimento, é essencial que as empresas tomem medidas e protejam os seus sistemas para evitar que utilizadores não identificados acedam a informações sensíveis. Só assim será possível red