Pular para o conteúdo principal

Ataque a PCs na Coreia do Sul pode apagar HD de milhares de usuários

Empresa de segurança afirma que malware que infectou mais de 50 mil computadores na Coreia foi programado para formatar disco rígido.

Os donos dos milhares de PCs infectados na Coreia do Sul correm sério risco de terem todos os seus dados eliminados, afirmou a empresa especializada em segurança AhnLab.

A partir da meia-noite desta sexta-feira (10/7), no horário local (meio-dia no horário de Brasília), o vírus que foi usado para criar a rede de computadores zumbis - botnet - para sobrecarregar e derrubar sites importantes dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, teria sido programado para criptografar os arquivos dos usuários e formatar o disco rígido do PC.

Ainda há formas de salvar o PC infectado. O AhnLab recomenda que o usuário inicie o Windows em modo de segurança e ajuste a data do sistema para antes de 10 de julho. Depois, basta executar o Windows normalmente e atualizar o software antivírus para apagar o malware.

Desde que os ataques começaram a ser divulgados, no último final de semana, empresas de segurança estão alertando para que os usuários atualizem seus softwares de segurança ou baixem aplicações que possam examinar o computador em busca de malwares. A maioria, no entanto, parece ter ignorado os alertas, afirmam os especialistas.

A rede botnet foi usada para sobrecarregar os principais sites comerciais e governamentais dos Estados Unidos, incluindo os sites do Tesouro norte-americano, da bolsa de Nova York, da Nasdaq, do Serviço Secreto, da Comissão Federal de Comércio e até mesmo da Casa Branca. Na Coreia do Sul, os alvos foram os sites do jornal Chosun Ilbo, do banco Kookmin, do presidente sul-coreano, das forças armadas, da Assembleia Nacional e do Ministério de Relações Internacionais do país.

Martyn Williams, editor do IDG News Service, do Japão

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

“internet zumbi”

 A ascensão do slop, diz ele, transformou a rede social em um espaço onde “uma mistura de bots, humanos e contas que já foram humanos, mas não se misturam mais para formar um site desastroso onde há pouca conexão social”. Nick Clegg, presidente de assuntos globais da empresa-mãe do Facebook, Meta, escreveu em fevereiro que a rede social está treinando seus sistemas para identificar conteúdo feito por IA. “Como a diferença entre conteúdo humano e sintético fica turva, as pessoas querem saber onde está o limite”, escreveu ele. O problema começou a preocupar a principal fonte de receita da indústria de mídia social: as agências de publicidade que pagam para colocar anúncios ao lado do conteúdo. Farhad Divecha, diretor-gerente da agência de marketing digital AccuraCast, com sede no Reino Unido, diz que agora está encontrando casos em que os usuários estão sinalizando erroneamente os anúncios como slop feitos de IA quando não estão. “Vimos casos em que as pessoas comentaram qu

A MENTE ARTÍSTICA

Em seu novo livro, as autoras Susan Magsamen, fundadora e diretora do International Arts + Mind Lab, e Ivy Ross afirmam que fazer e experimentar arte pode nos ajudar a florescer Quando Susan Magsamen tomou a decisão de terminar seu primeiro casamento, ela enfrentou dias emocionais e difíceis trabalhando não apenas em seus próprios sentimentos, mas os de seus filhos pequenos. Foi preciso um pedaço de argila de uma criança para mudar tudo isso. Como ela relata em seu novo livro, Your Brain on Art: How the Arts Transform Us (Random House, 2023), ela "começa a esculpir espontaneamente. O que emergiu foi uma estátua de uma mulher de joelhos, seus braços levantados com as mãos estendendo o céu e sua cabeça inclinada para trás, soluçando em total desespero sem palavras." Logo, ela escreve, ela mesma estava em lágrimas. Podemos reconhecer essa ação como um exemplo de uso de nossa criatividade para expressar e liberar emoções reprimidos. Mas como Magsamen, fundadora e diretora executi

Cibersegurança: Confiança zero… desconfiança por omissão

  Atualmente, todas as empresas têm presença digital. Embora este facto traga inúmeros benefícios, também acarreta uma série de riscos. Os cibercriminosos estão a encontrar cada vez mais formas de contornar as medidas de segurança e aceder aos dados. Se a proteção não for suficientemente forte, os dados das organizações, dos seus clientes e dos seus parceiros podem ser comprometidos, com consequências terríveis para as empresas. A crescente digitalização, juntamente com a evolução das táticas dos cibercriminosos, está a resultar num aumento dos incidentes de cibersegurança. Esta tendência preocupante é demonstrada no último Relatório de Violação de Dados, realizado pelo Internet Theft Resource Center (ITRC), que regista 2.365 ciberataques em 2023 que afetaram mais de 300 milhões de vítimas. Com este conhecimento, é essencial que as empresas tomem medidas e protejam os seus sistemas para evitar que utilizadores não identificados acedam a informações sensíveis. Só assim será possível red