Metal líquido do Exterminador do Futuro vira
Claro, todo mundo já viu o filme Exterminador do Futuro 2. E é claro que, além do governador da Califórnia, o destaque do filme foi o robô T-1000, feito de metal líquido e que podia tomar a forma de qualquer coisa: de chão a mulheres com cara de joelho. Essa tecnologia parecia coisa de outro mundo (ou do futuro), mas parece estar se tornando realidade - em termos.Cientistas na universidade de Yale (Connecticut, Estados Unidos) desenvolveram uma técnica em escala nanométrica (1 nanometro = 0,000001 centimetros) com metais anamórficos, conhecidos como vidros de volume metálico (na sigla em inglês, BMG). Esses metais conseguem evitar a cristalização, quando resfriados de uma determinada forma, e ainda continuam com a estrutura atômica sólida. Ou seja, ele age como líquido viscoso, embora tenha propriedades de sólido.Isso é bom para a fabricação de moldes em nanometros para chips prensados, já que os BMGs são mais duráveis do que o silício e são teoricamente mais baratos de incluir na manufatura. O padrão dos detalhes dos moldes chegam a 13 nm - equivalente a 10 mil vezes mais fino do que um cabelo humano. Para os cientistas, o BMG será o plástico da próxima década. Veremos e esperamos que sim. Só nos preocupa se algum T-1000 menor do que uma pulga venha atazanar nossa vida.
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