Os dispositivos médicos legados continuam sendo um dos elos mais frágeis na segurança cibernética do setor de saúde, tornando-se alvos recorrentes de ataques de ransomware. A necessidade de manter sistemas críticos operacionais 24/7 dificulta a aplicação de patches de segurança, e a exigência de validação regulatória, como a aprovação do FDA, pode atrasar atualizações por mais de um ano. Isso deixa uma grande quantidade de dispositivos rodando sistemas operacionais obsoletos e sem suporte, ampliando a superfície de ataque. Uma pesquisa do Team82 da Claroty, baseada em dados de clientes que utilizam a plataforma xDome, revelou que 99% das organizações de saúde analisadas possuem vulnerabilidades publicamente conhecidas e exploráveis. O estudo abrangeu mais de 2,25 milhões de dispositivos IoMT (Internet of Medical Things) e 647.000 dispositivos OT (tecnologia operacional) em 351 instituições, evidenciando que 20% dos sistemas hospitalares contêm vulnerabilidades associa...
Blog informativo sobre o mundo da Tecnologia.