Pular para o conteúdo principal

Apple revela as seis situações em que o Face ID não vai funcionar

Desde que a Apple revelou o iPhone X, uma série de dúvidas paira sobre o Face ID, o recurso de reconhecimento facial que substitui o Touch ID, que reconhecia impressões digitais. A ferramenta é realmente segura? A informação permanecerá guardada de forma privativa?
Sabendo dessas preocupações, a Apple divulgou uma série de informações sobre o Face ID, incluindo um guia de segurança do recurso, uma página de suporte e uma página de privacidade no site oficial, afirmando que a “privacidade é um direito humano fundamental”.
O Face ID usa uma série de sensores para eliminar ao máximo os falsos positivos. A Apple investiu pesado para que as chances de o sensor ser enganado ficassem apenas em 1 em 1 milhão. Isso inclui também fazer o reconhecimento do rosto em 3D, para que uma foto não seja capaz de enganá-lo, e testar o sistema com sucesso contra máscaras de alta qualidade.
A empresa também detalhou seis casos em que o Face ID simplesmente não funcionará, e o usuário será forçado a digitar manualmente uma senha, como aconteceu durante o evento de anúncio. São eles:
  • O dispositivo acabou de ser ligado
  • O aparelho não foi desbloqueado nas últimas 48 horas
  • A senha não foi usada para destravar o celular nas últimas 156 horas e o Face ID não desbloqueou o celular nas últimas 4 horas
  • O celular recebeu um comando remoto para bloqueio
  • Depois de 5 tentativas sem sucesso de reconhecer um rosto
  • Após iniciar o processo de desligar/SOS de Emergência ao manter pressionado o botão de volume e o botão lateral ao mesmo tempo por dois segundos.
A atualização dos documentos sobre privacidade da Apple também atingiu outros produtos, como a restrição aos cookies de monitoramento no Safari, o novo modo de emergência que trava o celular quando o usuário pressiona o botão Home cinco vezes e a privacidade diferencial, um método usado pela Apple para coletar dados de uma forma que seja incapaz de identificar seus usuários.

Postagens mais visitadas deste blog

“internet zumbi”

 A ascensão do slop, diz ele, transformou a rede social em um espaço onde “uma mistura de bots, humanos e contas que já foram humanos, mas não se misturam mais para formar um site desastroso onde há pouca conexão social”. Nick Clegg, presidente de assuntos globais da empresa-mãe do Facebook, Meta, escreveu em fevereiro que a rede social está treinando seus sistemas para identificar conteúdo feito por IA. “Como a diferença entre conteúdo humano e sintético fica turva, as pessoas querem saber onde está o limite”, escreveu ele. O problema começou a preocupar a principal fonte de receita da indústria de mídia social: as agências de publicidade que pagam para colocar anúncios ao lado do conteúdo. Farhad Divecha, diretor-gerente da agência de marketing digital AccuraCast, com sede no Reino Unido, diz que agora está encontrando casos em que os usuários estão sinalizando erroneamente os anúncios como slop feitos de IA quando não estão. “Vimos casos em que as pessoas comentaram qu

A MENTE ARTÍSTICA

Em seu novo livro, as autoras Susan Magsamen, fundadora e diretora do International Arts + Mind Lab, e Ivy Ross afirmam que fazer e experimentar arte pode nos ajudar a florescer Quando Susan Magsamen tomou a decisão de terminar seu primeiro casamento, ela enfrentou dias emocionais e difíceis trabalhando não apenas em seus próprios sentimentos, mas os de seus filhos pequenos. Foi preciso um pedaço de argila de uma criança para mudar tudo isso. Como ela relata em seu novo livro, Your Brain on Art: How the Arts Transform Us (Random House, 2023), ela "começa a esculpir espontaneamente. O que emergiu foi uma estátua de uma mulher de joelhos, seus braços levantados com as mãos estendendo o céu e sua cabeça inclinada para trás, soluçando em total desespero sem palavras." Logo, ela escreve, ela mesma estava em lágrimas. Podemos reconhecer essa ação como um exemplo de uso de nossa criatividade para expressar e liberar emoções reprimidos. Mas como Magsamen, fundadora e diretora executi

Cibersegurança: Confiança zero… desconfiança por omissão

  Atualmente, todas as empresas têm presença digital. Embora este facto traga inúmeros benefícios, também acarreta uma série de riscos. Os cibercriminosos estão a encontrar cada vez mais formas de contornar as medidas de segurança e aceder aos dados. Se a proteção não for suficientemente forte, os dados das organizações, dos seus clientes e dos seus parceiros podem ser comprometidos, com consequências terríveis para as empresas. A crescente digitalização, juntamente com a evolução das táticas dos cibercriminosos, está a resultar num aumento dos incidentes de cibersegurança. Esta tendência preocupante é demonstrada no último Relatório de Violação de Dados, realizado pelo Internet Theft Resource Center (ITRC), que regista 2.365 ciberataques em 2023 que afetaram mais de 300 milhões de vítimas. Com este conhecimento, é essencial que as empresas tomem medidas e protejam os seus sistemas para evitar que utilizadores não identificados acedam a informações sensíveis. Só assim será possível red