Pular para o conteúdo principal

Processadores "top": qualidade aos jogos e aplicações pesadas

  • Divulgação

    Diferentes modelos, para diferentes usuários, das fabricantes de processadores AMD e Intel

Jogos com gráficos avançados, edição de vídeos (caso do Premiere), edição de fotos em alta resolução (Photoshop), e programação em modelagem 3D (AutoCAD) exigem uma máquina potente. Somente assim, será possível executar as tarefas com eficiência e não deixem os usuários impacientes com constantes “paus”.

Fórum

Para satisfazer esses consumidores, os fabricantes de chips apostam em modelos top de linha: isso porque as empresas sabem que os usuários estão dispostos a pagar mais por um hardware que apresente alta perfomance. Nesses casos, em que um único processador pode chegar a quase R$ 1.000, os modelos indicados são os da linha Core i7, da Intel, e Phenom X4 Quad-Core, da AMD.

Oficialmente, a Intel (que não divulga valores individuais dos chips, por vendê-los em lotes) afirma que uma máquina top não sai por menos de R$ 3.000. Esse valor, é claro, inclui diversos outros componentes de hardware além do processador.

Tecnologia
Na linha i7, da Intel, a maioria dos processadores possui quatro núcleos. A tecnologia usada ainda não permite que sejam usados os menores transistores, com 32 nanômetros, e por isso os quad-core da marca são feitos de silício de 45 nanômetros (quanto menor o espaço, melhor refrigeração do chip). Porém, alguns processadores i7 têm dois núcleos, com transistores de 32 nanômetros.

Processadores

As outras diferenças entre os modelos da série i7 são a velocidade do clock (velocidade com que as tarefas são realizadas) e memória cache (onde as informações ficam armazenadas temporariamente). Todos da linha possuem o Turbo-Boost, para otimizar a velocidade, e a tecnologia Hyper-Threading, que subdivide os núcleos para melhorar o desempenho do processamento. Um i7 simples sai por cerca de R$ 750, de acordo com dados obtidos em sites de pesquisa de preço. Já o modelo mais avançado da linha chega a R$ 1.000.

Na AMD, a linha Phenom X4 Quad-Core possui os modelos antigos, com memória cache de 2 MB e silício de 65 nanômetros. Os mais novos, chamados Phenom II X4, tem transistores de 45 nanômetros e sockets (uma espécie de “tomada” para encaixe do chip) para placas-mãe recentes.

Outra diferença entre os processadores está na velocidade do clock. Os modelos mais novos da AMD vão de 2.5 GHz a 3.0 GHz, enquanto os modelos antigos não passavam de 2.6 GHz. Além disso, o consumo de energia da série Phenom II X4 está otimizado. Você encontra chips da AMD para uso avançado de R$ 500 a R$ 800.

Os gráficos dos jogos e o alto processamento das máquinas causam aquecimento em demasia. Sistemas de refrigeração usados por gamers e usuários avançados, como nitrogênio líquido e Water Cooler ajudam a diminuir a temperatura do PC. Neste passo a passo, o UOL Tecnologia ensina como refrescar o notebook de uma maneira simples.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

“internet zumbi”

 A ascensão do slop, diz ele, transformou a rede social em um espaço onde “uma mistura de bots, humanos e contas que já foram humanos, mas não se misturam mais para formar um site desastroso onde há pouca conexão social”. Nick Clegg, presidente de assuntos globais da empresa-mãe do Facebook, Meta, escreveu em fevereiro que a rede social está treinando seus sistemas para identificar conteúdo feito por IA. “Como a diferença entre conteúdo humano e sintético fica turva, as pessoas querem saber onde está o limite”, escreveu ele. O problema começou a preocupar a principal fonte de receita da indústria de mídia social: as agências de publicidade que pagam para colocar anúncios ao lado do conteúdo. Farhad Divecha, diretor-gerente da agência de marketing digital AccuraCast, com sede no Reino Unido, diz que agora está encontrando casos em que os usuários estão sinalizando erroneamente os anúncios como slop feitos de IA quando não estão. “Vimos casos em que as pessoas comentaram qu

A MENTE ARTÍSTICA

Em seu novo livro, as autoras Susan Magsamen, fundadora e diretora do International Arts + Mind Lab, e Ivy Ross afirmam que fazer e experimentar arte pode nos ajudar a florescer Quando Susan Magsamen tomou a decisão de terminar seu primeiro casamento, ela enfrentou dias emocionais e difíceis trabalhando não apenas em seus próprios sentimentos, mas os de seus filhos pequenos. Foi preciso um pedaço de argila de uma criança para mudar tudo isso. Como ela relata em seu novo livro, Your Brain on Art: How the Arts Transform Us (Random House, 2023), ela "começa a esculpir espontaneamente. O que emergiu foi uma estátua de uma mulher de joelhos, seus braços levantados com as mãos estendendo o céu e sua cabeça inclinada para trás, soluçando em total desespero sem palavras." Logo, ela escreve, ela mesma estava em lágrimas. Podemos reconhecer essa ação como um exemplo de uso de nossa criatividade para expressar e liberar emoções reprimidos. Mas como Magsamen, fundadora e diretora executi

Cibersegurança: Confiança zero… desconfiança por omissão

  Atualmente, todas as empresas têm presença digital. Embora este facto traga inúmeros benefícios, também acarreta uma série de riscos. Os cibercriminosos estão a encontrar cada vez mais formas de contornar as medidas de segurança e aceder aos dados. Se a proteção não for suficientemente forte, os dados das organizações, dos seus clientes e dos seus parceiros podem ser comprometidos, com consequências terríveis para as empresas. A crescente digitalização, juntamente com a evolução das táticas dos cibercriminosos, está a resultar num aumento dos incidentes de cibersegurança. Esta tendência preocupante é demonstrada no último Relatório de Violação de Dados, realizado pelo Internet Theft Resource Center (ITRC), que regista 2.365 ciberataques em 2023 que afetaram mais de 300 milhões de vítimas. Com este conhecimento, é essencial que as empresas tomem medidas e protejam os seus sistemas para evitar que utilizadores não identificados acedam a informações sensíveis. Só assim será possível red