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Cuidado… circulam guias para extorsão sexual nas redes sociais

 As redes sociais são uma realidade que trouxeram várias coisas boas, mas são também usadas para o mal. A limitação de idades é uma falácia, e os utilizadores tendem a consumir tudo o que é conteúdo. Sabia que há aulas e guias disponíveis para extorsão sexual no TikTok, YouTube e outras plataformas como o Telegram?

É inacreditável, mas infelizmente é verdade! De acordo com uma investigação do jornal britânico "The Guardian", há manuais e guias em vídeo sobre extorsão sexual por motivação financeira disponíveis nas redes sociais.

Adam Priestley, gestor sénior da Agência Nacional de Crime (NCA), referiu que [sobre os conteúdos]...

Aqueles que vimos no YouTube fornecem um tutorial passo a passo sobre como cometer estes crimes de chantagem do início ao fim, incluindo a criação de contas online falsas, a obtenção de um número de mensagens de texto, dicas sobre como atingir as vítimas e como perceber o lucro do crime. Há conselhos aos criminosos para atacarem as escolas secundárias e instruções sobre como ameaçar as vítimas e a linguagem a utilizar.

Contactado pelo "The Guardian", um porta-voz do Telegram disse que a técnica de “sextortion" é "explicitamente proibida" na plataforma. "Os moderadores monitorizam proativamente as partes públicas da plataforma e aceitam relatos de utilizadores para remover conteúdo que viole os termos de serviço do Telegram".

Sextortion nas redes sociais

Sextortion” ocorre quando os utilizadores, adultos ou menores, aceitam numa rede social partilhar comunicações vídeo com exposição íntima e do foro sexual.

Ao fazê-lo, as pessoas envolvidas e que se acabaram de expor, passam a ser vítimas do crime de extorsão, porquanto lhe são solicitados pagamentos de montantes elevados para que os vídeos ou imagens acabadas de obter, por parte dos criminosos, não sejam divulgadas na Internet ou partilhadas pelos “amigos” da rede social.

A Polícia Judiciária alerta e apela para:

  • Que o uso das redes sociais não envolva a exposição íntima e sexual dos seus utilizadores;
  • Que a postura que os utilizadores adotam perante uma webcam seja prudente e não possa vir a ter consequências de devassa grave da vida pessoal e profissional, bem como de vitimização em termos de extorsão e de humilhação;
  • Que o uso destas novas formas de comunicação tem idade mínima para a sua adesão e que os menores devem ser avisados das consequências do seu mau uso.

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