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China ainda possui os dois supercomputadores mais poderosos do mundo

Nem mesmo o crescimento dos EUA, que saltou de 165 para 171 sistemas no Top500 foi o bastante para desbancar o país asiático do topo do ranking.


Os supercomputadores chineses Sunway TaihuLight e Tianhe-2 lideram o recém-divulgado ranking com 500 supercomputadores mais poderosos do mundo – com isso, eles mantém as posições que já tinham há seis meses.
Os EUA e a China aumentaram suas participações na lista e agora estão brigando palmo a palmo, cada país com 171 supercomputadores, de acordo com a 48 ª edição dos rankings, liberados nesta segunda-feira, 14/11. Em junho, a China tinha 167 sistemas contra 165 dos EUA.  A Alemanha aparece a seguir no novo ranking, com 32 supercomputadores, seguida pelo Japão, com 27, pela França, com 20, e pelo Reino Unido, com 17.
Essa é uma mudança e tanto em relação há um ano, quando os EUA claramente lideravam o segmento com 200 supercomputadores, seguidos de longe pela China com 108 sistemas – o Japão então tinha 37 e a Alemanha 33 supercomputadores.
Os supercomputadores também estão ficando mais poderosos. A capacidade total computacional suportada por todos os 500 sistemas da lista é agora de 672 petaflops, um aumento de 60% em relação há um ano. Um petaflop corresponde a um quadrilhão de operações por segundo.
Os EUA lideram em desempenho agregado, calculado com base no benchmark Linpack, mas por bem pouco, com 33,9% do total, com a China logo atrás, com 33,3%.
O líder TaihuLight, capaz de 93 petaflops no benchmark Linpack, chamou atenção porque foi construído inteiramente a partir de processadores desenvolvidos e produzidos na China. O sistema fica instalado no National Supercomputing Center, em Wuxi, e usa 40.960 processadores SW26010 com 260 núcleos cada. 
A Intel continua sendo a maior fornecedora de chips para supercomputadores com os seus chips presentes em 462 dos 500 principais sistemas do mundo. Enquanto isso, a rival AMD viu sua participação cair de 13 para apenas 7 sistemas.

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