Pular para o conteúdo principal

Novo malware permite à Polícia o acesso ao seu Smartphone

A maior utopia é acreditar que a segurança existe, ponto! Hoje, investigadores da Kaspersky e dos Citizen Lab publicaram um relatório com um novo tipo de malware desenhado para permitir às forças policiais o acesso completo a telefones suspeitos.
A ferramenta, dubbed Remote Control System (ou RCS), pode ser colocada fisicamente através da porta USB iu via cartão SD, mas também pode ser depositada remotamente através de um link infectado ou por injecção de tráfego.
Sabe se o seu smartphone está infectado?
imagem_malware_policia000_small

Pois bem, este malware tem um modus operandi curioso. Uma vez infectado, o smartphone permite que a polícia monitorize a sua localização, grave o som ambiente através do microfone, tenha acesso às conversas ou mesmo que tenha acesso à sua câmara de fotografar e faça fotografias espontâneas.
Este malware funciona melhor em dispositivos Android, mas também pode ser instalado em dispositivos iOS, que tenham o jailbreak feito, só nesses casos.
A equipa que desenvolveu este “malware” está sediada em Milão e emprega mais de 50 funcionários. Actuam no nicho de mercado do software de vigilância para as forças policiais em mais de “doze países” ou nos “seis continentes”.
Ainda não é muito claro onde é que o RCS está a ser usado, mas os indicadores mais recentes apontam para a Arábia Saudita, numa app falsa de nome “Qatif”, foi nesta app que foi encontrado inicialmente o código malicioso.
O relatório também inclui um mapa de uma apresentação da equipa que desenvolveu o “Hacking” onde mostram o xerife do Condado de LA como um local padrão, levando alguns observadores a suspeitar que a empresa está a trabalhar com a polícia de Los Angeles.
A Hacking Team disse que não vende os seus produtos a organizações governamentais porque estão na lista negra da NATO, mas os críticos dizem que ferramentas da empresa já foram usadas contra jornalistas marroquinos pró-democracia e contra pelo menos um cidadão americano.
A “estrela” da empresa é um produto de nome Da Vinci, uma peça de malware que permite às forças policiais espiarem os suspeitos através dos seus computadores, web cams, microfones, e-mails e chamadas do Skype.
via | The Verge

Postagens mais visitadas deste blog

“internet zumbi”

 A ascensão do slop, diz ele, transformou a rede social em um espaço onde “uma mistura de bots, humanos e contas que já foram humanos, mas não se misturam mais para formar um site desastroso onde há pouca conexão social”. Nick Clegg, presidente de assuntos globais da empresa-mãe do Facebook, Meta, escreveu em fevereiro que a rede social está treinando seus sistemas para identificar conteúdo feito por IA. “Como a diferença entre conteúdo humano e sintético fica turva, as pessoas querem saber onde está o limite”, escreveu ele. O problema começou a preocupar a principal fonte de receita da indústria de mídia social: as agências de publicidade que pagam para colocar anúncios ao lado do conteúdo. Farhad Divecha, diretor-gerente da agência de marketing digital AccuraCast, com sede no Reino Unido, diz que agora está encontrando casos em que os usuários estão sinalizando erroneamente os anúncios como slop feitos de IA quando não estão. “Vimos casos em que as pessoas comentara...

Cibersegurança: Confiança zero… desconfiança por omissão

  Atualmente, todas as empresas têm presença digital. Embora este facto traga inúmeros benefícios, também acarreta uma série de riscos. Os cibercriminosos estão a encontrar cada vez mais formas de contornar as medidas de segurança e aceder aos dados. Se a proteção não for suficientemente forte, os dados das organizações, dos seus clientes e dos seus parceiros podem ser comprometidos, com consequências terríveis para as empresas. A crescente digitalização, juntamente com a evolução das táticas dos cibercriminosos, está a resultar num aumento dos incidentes de cibersegurança. Esta tendência preocupante é demonstrada no último Relatório de Violação de Dados, realizado pelo Internet Theft Resource Center (ITRC), que regista 2.365 ciberataques em 2023 que afetaram mais de 300 milhões de vítimas. Com este conhecimento, é essencial que as empresas tomem medidas e protejam os seus sistemas para evitar que utilizadores não identificados acedam a informações sensíveis. Só assim será possível...

Apple Intelligence

  O iOS 18.2 trouxe  uma série de novos recursos dentro da suíte Apple Intelligence   e isso também está exigindo mais armazenamento livre nos iPhones, iPads e Macs compatíveis. Conforme as novas diretrizes da Apple, agora  o usuário precisa manter ao menos 7 GB de memória livre  no dispositivo caso deseje usar as funcionalidades de Inteligência Artificial. Ou seja, um aumento considerável em relação aos 4 GB de armazenamento  exigidos anteriormente no iOS 18.1 . A Apple diz que essa mudança é necessária porque muitas das funções de IA são processadas localmente pela NPU Apple Silicon, algo que exige mais espaço de memória. Caso o usuário não tenha os 7 GB disponíveis, ele será impedido de usar a IA para gerar emojis (Genmoji) ou conversar com a nova Siri, que tem o ChatGPT integrado.   Recursos mais "simples", como a tradução ou resumo de textos, também deixam de funcionar. Na prática, usuários que procuram comprar os novos aparelhos da linha  iP...